Muito mais eficaz é o exemplo do que a palavra, em se tratando da educação dos filhos e da juventude em geral. Saibam-no os pais e educadores. Sói-se dizer, que as crianças aprendem mais pelos olhos que pelos ouvidos. A obra educadora dos pais e dos mestres pecaria pela base se seus atos contrariassem às suas palavras. As crianças – que são muito mais perspicazes do que geralmente se pensa – negar-lhes-ia sua confiança e submissão.
Sempre e em toda a parte, valem mais os exemplos que as palavras. Sobre essa assunto deparam-se-nos antecedentes preciosos. Ampère que salva a Ozanam, o célebre sermão de São Francisco, quando percorre as ruas de Assis... Há outrossim textos clássicos: “Jesus começou a operar e a ensinar” – “Eu vos dei o exemplo para que façais como eu tenho feito”.
Eis a recomendação de São Paulo a Timóteo: “Sêde de exemplo aos fiéis”, e a Tito: “mostrai-vos em tudo exemplo de boas obras”.
E poderíamos multiplicar as citações. São João Crisóstomo afirma, que mais fizeram pela difusão da fé os bons exemplos dos primeiros cristãos que os mesmos apologistas. E Santo Agostinho não duvida em dizer que mais persuade o exemplo que o milagre.
Para que sejam eficazes seus ensinamentos, necessitam pais e educadores viver irrepreensivelmente a vida cristã. Que seja tal que os filhos e discípulos imitando-a, sigam a Jesus Cristo. Não é, porém, suficiente viverem cristãmente apenas diante das crianças, comportando-se alhures de modo diverso. Isto seria posição precária, hipócrita, que facilmente os trairia.
Quando ordenamos algo que não fazemos; quando aconselhamos o que não praticamos, a própria consciência se encarrega de repreender-nos, bradando a contradição que há entre nossas palavras e nossos corações. Nossas palavras são, então, débeis e sem convicção; sem força de conquista. Em nossas consciências envergonhadas ressoam as enérgicas palavras de Jesus: “Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas, que impondes aos outros pesadas cargas, enquanto vós a não tocais nem sequer com a ponta dos dedos”.
Refleti, pais de família e educadores, que a única atitude realmente digna e conseqüente é a de imitar a Nosso Senhor para que possais repetir o que dizia o Apostolo São Paulo a seus discípulos: “Sêde meus imitadores, como eu sou de Cristo”.
Assim tereis em vossas mãos força irresistível a serviço do êxito sobrenatural no que diz respeito a tudo o que ensinais a vossos filhos e discípulos.
(Revista: O Calvário – de Fevereiro de 1961 – Ano XL – número 2 – dos Padres Passionistas)
Sempre e em toda a parte, valem mais os exemplos que as palavras. Sobre essa assunto deparam-se-nos antecedentes preciosos. Ampère que salva a Ozanam, o célebre sermão de São Francisco, quando percorre as ruas de Assis... Há outrossim textos clássicos: “Jesus começou a operar e a ensinar” – “Eu vos dei o exemplo para que façais como eu tenho feito”.
Eis a recomendação de São Paulo a Timóteo: “Sêde de exemplo aos fiéis”, e a Tito: “mostrai-vos em tudo exemplo de boas obras”.
E poderíamos multiplicar as citações. São João Crisóstomo afirma, que mais fizeram pela difusão da fé os bons exemplos dos primeiros cristãos que os mesmos apologistas. E Santo Agostinho não duvida em dizer que mais persuade o exemplo que o milagre.
Para que sejam eficazes seus ensinamentos, necessitam pais e educadores viver irrepreensivelmente a vida cristã. Que seja tal que os filhos e discípulos imitando-a, sigam a Jesus Cristo. Não é, porém, suficiente viverem cristãmente apenas diante das crianças, comportando-se alhures de modo diverso. Isto seria posição precária, hipócrita, que facilmente os trairia.
Quando ordenamos algo que não fazemos; quando aconselhamos o que não praticamos, a própria consciência se encarrega de repreender-nos, bradando a contradição que há entre nossas palavras e nossos corações. Nossas palavras são, então, débeis e sem convicção; sem força de conquista. Em nossas consciências envergonhadas ressoam as enérgicas palavras de Jesus: “Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas, que impondes aos outros pesadas cargas, enquanto vós a não tocais nem sequer com a ponta dos dedos”.
Refleti, pais de família e educadores, que a única atitude realmente digna e conseqüente é a de imitar a Nosso Senhor para que possais repetir o que dizia o Apostolo São Paulo a seus discípulos: “Sêde meus imitadores, como eu sou de Cristo”.
Assim tereis em vossas mãos força irresistível a serviço do êxito sobrenatural no que diz respeito a tudo o que ensinais a vossos filhos e discípulos.
(Revista: O Calvário – de Fevereiro de 1961 – Ano XL – número 2 – dos Padres Passionistas)
Querido irmão em Cristo Jorge, fico muito agradecida e que bom que o texto veio em um momento propício.
ResponderExcluirGosto muito do seu blog também, Deus sempre lhe ilumine e conduza ao caminho da paz, amor e da verdade!...
E sobre as dores, lembremos de Santa Teresa: Tudo passa...tudo passa...!
Sua irmã: Juliana.
Obrigada pelas lindas palavras lá no Alfa. Fico feliz com elas, mas perto do que vejo aqui, dá-me certa desconfiança em acreditar. Belo texto, linguajar clássico e esmerado e todo coberto da realidade nua e crua. O exemplo é tudo! Uso muito a expressão: Você é aquilo que faz e não aquilo que fala" Abração!
ResponderExcluirPassei aqui lendo. Achei você na irmandade dos blog católicos. Gostei do que vi aqui. Por isso, estou lhe convidando a visitar o meu blog. E se possivel, seguirmos juntos por eles. Estarei lá, muito grato esperando por você. Um abraço e fique com DEUS.
ResponderExcluirhttp://paroquiatibiri02.blogspot.com/