Qual a origem do sinal + (mais, da adição) e do sinal – (menos, da subtração)?
Como surgiram essas notações matemáticas tão práticas e tão simples?
Há uma lenda, muitas vezes citada, que explica, de forma bem curiosa, a origem desses sinais tão correntes nos cálculos e nas fórmulas.
Vamos apresentar a lenda na sua versão mais resumida:
“Havia, já lá se vão muitos anos, numa cidade da Alemanha, um homem que negociava em vinhos. Recebia esse homem, diariamente, vários tonéis de vinho. Os tonéis que chegavam do fabricante eram cuidadosamente pesados. Se o tonel continha mais vinho do que devia, o homem marcava-o com um sinal em forma de cruz: (+). Esse sinal indicava “mais”, isto é, mais vinho, um excesso. Se ao tonel parecia faltar uma certa porção de vinho, o homem assinalava-o com um pequeno traço (-). Tal sinal indicava “menos”, insto é, menos vinho, uma falta. Desses sinais, usados outrora pelo mercador de vinho (diz a lenda), surgiram os símbolos + e – empregados hoje no mundo inteiro, pelos matemáticos e calculistas.
Não aceitam alguns autores essa fantasiosa história do mercador de vinho e vão pesquisar, nos antigos manuscritos e nos velhos compêndios de matemática, origem mais racional para os sinais + (mais) e – (menos).
Cf. Ball, R., IV, 159. Escreve esse historiador: “Os símbolos + e – eram sinais comerciais que indicavam excesso ou deficiência de peso” E F.A. Vasconcelos, historiador português, acrescenta: “Esses sinais foram aceitos primitivamente, como abreviaturas e não como símbolos de operação” (Cf. Vasconcelos, H, 71). Hooper afirma: “Os sinais + (mais) e – (menos) foram empregados, a princípio, pelos negociantes e depois aproveitados pelos matemáticos” (Cf. Hooper, The River Mathematics, Londres, 1951).
(As Maravilhas da Matemática – Malba Tahan – Edições Bloch)
Como surgiram essas notações matemáticas tão práticas e tão simples?
Há uma lenda, muitas vezes citada, que explica, de forma bem curiosa, a origem desses sinais tão correntes nos cálculos e nas fórmulas.
Vamos apresentar a lenda na sua versão mais resumida:
“Havia, já lá se vão muitos anos, numa cidade da Alemanha, um homem que negociava em vinhos. Recebia esse homem, diariamente, vários tonéis de vinho. Os tonéis que chegavam do fabricante eram cuidadosamente pesados. Se o tonel continha mais vinho do que devia, o homem marcava-o com um sinal em forma de cruz: (+). Esse sinal indicava “mais”, isto é, mais vinho, um excesso. Se ao tonel parecia faltar uma certa porção de vinho, o homem assinalava-o com um pequeno traço (-). Tal sinal indicava “menos”, insto é, menos vinho, uma falta. Desses sinais, usados outrora pelo mercador de vinho (diz a lenda), surgiram os símbolos + e – empregados hoje no mundo inteiro, pelos matemáticos e calculistas.
Não aceitam alguns autores essa fantasiosa história do mercador de vinho e vão pesquisar, nos antigos manuscritos e nos velhos compêndios de matemática, origem mais racional para os sinais + (mais) e – (menos).
Cf. Ball, R., IV, 159. Escreve esse historiador: “Os símbolos + e – eram sinais comerciais que indicavam excesso ou deficiência de peso” E F.A. Vasconcelos, historiador português, acrescenta: “Esses sinais foram aceitos primitivamente, como abreviaturas e não como símbolos de operação” (Cf. Vasconcelos, H, 71). Hooper afirma: “Os sinais + (mais) e – (menos) foram empregados, a princípio, pelos negociantes e depois aproveitados pelos matemáticos” (Cf. Hooper, The River Mathematics, Londres, 1951).
(As Maravilhas da Matemática – Malba Tahan – Edições Bloch)
Nossa, Jorge, não consigo sair mais daqui com tantas novidades excelentes! Parabéns e aquele abraço!
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