Mas porque Almas Castelos? Eu conheci algumas. São pessoas cujas almas se parecem com um castelo. São fortes e combativas, contendo no seu interior inúmeras salas, cada qual com sua particularidade e sua maravilha. Conversar, ouvir uma história... é como passear pelas salas de sua alma, de seu castelo. Cada sala uma história, cada conversa uma sala. São pessoas de fé flamejante que, por sua palavra, levam ao próximo: fé, esperança e caridade. São verdadeiras fortalezas como os muros de um Castelo contra a crise moral e as tendências desordenadas do mundo moderno. Quando encontramos essas pessoas, percebemos que conhecer sua alma, seu interior, é o mesmo que visitar um castelo com suas inúmeras salas. São pessoas que voam para a região mais alta do pensamento e se elevam como uma águia, admirando os horizontes e o sol... Vivem na grandeza das montanhas rochosas onde os ventos são para os heróis... Eu conheci algumas dessas águias do pensamento. Foram meus professores e mestres, meus avós e sobretudo meus Pais que enriqueceram minha juventude e me deram a devida formação Católica Apostolica Romana através das mais belas histórias.

A arte de contar histórias está sumindo, infelizmente.

O contador de histórias sempre ocupou um lugar muito importante em outras épocas.

As famílias não têm mais a união de outrora, as conversas entre amigos se tornaram banais. Contar histórias: Une as famílias, anima uma conversa, torna a aula agradável, reata as conversas entre pais e filhos, dá sabedoria aos adultos, torna um jantar interessante, aguça a inteligência, ilustra conferências... Pense nisso.

Há sempre uma história para qualquer ocasião.

“Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura” (Mc. 16:15)

Nosso Senhor Jesus Cristo ensinava por parábolas. Peço a Nossa Senhora que recompense ao cêntuplo, todas as pessoas que visitarem este Blog e de alguma forma me ajudarem a divulga-lo. Convido você a ser um seguidor. Autorizo a copiar todas as matérias publicadas neste blog, mas peço a gentileza de mencionarem a fonte de onde originalmente foi extraída. Além de contos, estórias, histórias e poesias, o blog poderá trazer notícias e outras matérias para debates.

Agradeço todos os Sêlos, Prêmios e Reconhecimentos que o Blog Almas Castelos recebeu. Todos eles dou para Nossa Senhora, sem a qual o Almas Castelos não existiria. Por uma questão de estética os mesmos foram colocados na barra lateral direita do Blog. Obrigado. Que a Santa Mãe de Deus abençoe a todos.

segunda-feira, 15 de maio de 2023

O milagre do Santo Padre Pio

Uma senhora vítima de câncer implorava ao marido que a levasse até o Padre Pio que ele ia curá-la. O marido, agnóstico, fazia de tudo para convence-la que isso era bobagem e que era perca de tempo.

De tanto ela insistir, o marido disse:

- Está bem. Eu te levo para ver o Padre Pio, mas lhe aviso, não vou entrar na Igreja. Vou ficar esperando do lado de fora.

E assim se fez. Foram a senhora, o marido e o filho pequenino ainda.

Chegando na Igreja, como era de costume, via-se muitas pessoas rezando o terço com uma devoção muito grande.

A senhora adentrou na Igreja, admirada de tudo que via, a fé grande dessa gente toda e aguardou sua vez para falar com o Padre Pio.

Chegada sua hora, se ajoelhou e conversou com o Padre Pio contando-lhe de sua doença e de sua vida. O Padre Pio a abençoou e lhe perguntou:

- Quem é aquele menino?

Ao que a mulher respondera que era seu filho. E o Padre Pio fez sinal ao menino para que se aproximasse, e assim lhe disse:

- Menino, vai lá na porta e diga que estou chamando o seu pai.

O menino assim o fez... quando chegou na porta disse:

- Pai, o Padre Pio está lhe chamando.

Ao ouvir isso, o homem começou a chorar terrivelmente de soluçar. Entrou na Igreja de joelhos e foi indo até o meio da Igreja. As pessoas penalizadas foram até ele e tentaram levantá-lo, perguntando o que tinha acontecido.

Depois de acabar de chorar, com o rosto todo em lágrimas, respondeu:

- O Padre Pio pediu para o meu filho me chamar.

Os que estavam em volta se olharam e indagaram:

- Mas o que tem de mais o filho chamar o pai?

Ao que o pai respondeu:

- Meu filho era surdo e mudo.

Grande milagre do Padre Pio, curou a mulher com câncer, o filho de sua mudez e surdez e ainda converteu o pai.

(Fonte: Padre Pio de José Maria Zavala)

quarta-feira, 20 de abril de 2022

Mais um aniversário – 12 anos se passaram – Domador de Elefantes

 

Quando se faz um blog, os primeiros aniversários sempre são muito festivos e alegres. Se compartilha a alegria de ver que a cada dia, mais um amigo se junta a nós. Porém com o passar do tempo – e já fazem 12 anos – toda essa experiencia, nos faz pensar. E assim as reflexões vem. Os aniversários chegam e as reflexões tomam o lugar das festividades.

Me lembro de todos os detalhes, desde o primeiro dia: as primeiras pessoas que foram chegando e me acompanhando nessa jornada apostólica. Agradeço a todos com todo o meu coração. O Blog foi iniciado em 17 de abril de 2010, porém somente aos 19 de abril de 2010 foi feita a primeira postagem. Foi muito recompensador tantos amigos que vieram para ajudar.

O que aprendi depois de todo esse tempo? A certeza de que a perseverança e o domínio de si mesmo são muito importantes. Por isso trago hoje a reflexão do DOMADOR DE ELEFANTES:

Um grande monarca do oriente fez um anuncio ao povo que precisava com certa urgência, de um domador de elefantes.

Diante do anuncio, se apresentaram várias pessoas, porém foi aceito um que se chamava Sougraha, que se dizia perito nesse perigoso ofício.

- Conheço, ó rei – declarou Sougraha – três, maneiras seguras por meio das quais será fácil domesticar um. elefante. A primeira é pelas argolas de prata...(e continuou relatando os métodos)

- Está bem – acudiu secamente o monarca – Aceito a tua oferta. Poderás amanhã, depois da prece, iniciar o teu trabalho. O elefante bravio, de minha predileção, será trazido para o pátio. Terás, no fim, uma boa recompensa.

Momentos depois, ao deixar o palácio, o vaidoso Sougraha passou ao lado de um grupo de servos e um destes proferiu um gracejo qualquer. Não se conteve o domador; avançou impetuoso, colérico, contra o jovem e feriu-o gravemente.

Preso pelos guardas, foi o agressor conduzido à presença do rei.

- Que foi isso, meu amigo? – interpelou, muito sério, o monarca. – Que se passou, afinal?

- Senhor – respondeu Sougraha, com tremores na voz. – Não poderei ocultar a verdade. Ao sair deste palácio, depois da audiência, cruzei, na escada, com um grupo de servos. Um deles dirigiu-me uma pilhéria. Não me contive. Avancei, de golpe, contra o gaiato e castiguei-o com extrema violência. Foi tudo, confuso, obra irrefletida do impulso de um momento.

Ponderou, então, o rei, serenamente, com intencional frieza:

- Como pretendes, ó Sougraha, domesticar um elefante bravio, se não és capaz de conter a fera odienta que vive dentro de ti? Aprende, primeiro, meu amigo, a dominar os teus impulsos, o teu gênio, a tua cólera.

E, numa decisão irrevogável, concluiu:

- Retira-te! Não mais me interessa a tua colaboração. Educa-te primeiro, para que possas, depois, educar.

Fonte: recontado e adaptado dos contos de Malba Tahan

quarta-feira, 15 de dezembro de 2021

Mensagem de Natal e o peso de quem se ama


Mais uma vez venho agradecer todos os meus amigos que me acompanham durante anos nesse meu trabalho apostólico.

 

Um religioso uma vez estava conversando comigo e o assunto era muito interessante. Dizia ele:

 

- As pessoas chegam no seminário, entram estudam, fazem amizades e no começo tudo são flores. Depois, com o passar dos anos começam a reclamar dos defeitos dos outros e a vida em comunidade fica insuportável. O que o Sr acha disso?

 

E então eu respondi:

 

- Falta o exercício da caridade e da paciência. Quando se ama alguém, se suporta os defeitos com alegria, mesmo se for por amor a Deus. A vida é uma luta constante, e devemos fazer de tudo para suportar uns aos outros e assim facilitar uma vida apostólica com muitas graças.

 

Foi assim que lhe contei esta história:

 

Cenas destas ainda acontecem. A menina ia passando pelas ruas de uma cidadezinha do interior com uma estranha carga nos ombros. Era seu irmãozinho. Tinha sérios problemas que o impediam de caminhar. Não sei se ia para a escola com ele ou simplesmente visitar a vovó. Ao passar diante de uma porta, ouviu alguém chamar:

 

- Para onde vai com esse menino? Não é pesado para você carregar?

 

- Não, minha senhora. Ele é meu irmão.

 

Palavra de vida: O fardo não pesa para quem ama de verdade.

(Fonte: Boletim do Padre Pelagio)

Desejo a todos os meus amigos e amigas, um Santo Natal e um ano novo com muitas alegrias e bençãos.

terça-feira, 30 de novembro de 2021

As Missas pelo Papai

 

Refere o Pe. Mateo, apóstolo da devoção ao Sagrado Coração de Jesus, que estando na Inglaterra em tempo de muito frio, preparava para a primeira comunhão um grupo de crianças de seis a nove anos.


- Dizei a vossas mamães que estou pregando o reino do Sagrado Coração e que vós haveis de ser seus missionários.


Depois que acabei de pregar, veio uma menininha e disse-me:


- Padre, meu pai nunca vem à Igreja. Vou contar à minha mamãe o que o Sr. nos disse e eu nunca perderei a missa.


Eu lhes havia pregado sobre o Coração de Jesus e pedido que me ajudassem a salvar almas ouvindo uma ou mais missas.


A menina, chegando a casa, disse à mamãe que todos os dias iria ouvir missas por seu pai.


- De manhã faz muito frio, filhinha.


- Não faz mal, mamãe, preciso fazer algum sacrifício para salvar a alma de meu papai.


- Bem, faça como quiser.


Três meses depois encontrei-me com a mesma menina.


- Padre, disse, desde então não perdi nem uma missa. Às vezes fazia muito frio e eu tinha muito sono porque a missa é tão cedo…. mas o Sr. sabe o que eu digo a Jesus quando tenho no meu coração? Digo-lhe que vou ouvir missa e comungar todas as manhãs por meu papai, para pagar o resgate por ele, para estar em seu lugar diante do Santíssimo, a fim de que salve a sua alma. Para isso estou aqui na sagrada mesa, meu bom Jesus.


– Criança admirável! Não fiquei sabendo se Jesus lhe atendeu os pedidos; mas não há duvidas que o fará a seu tempoNão pode o bom Jesus permanecer surdo a tais pedidos. Referindo-se a uma criança, diz um poeta:


Pedidos dos lábios teus podem muito! (…) os pequeninos sabem segredos divinos… Conversam muito com Deus!

*  *  *

Retirado de: Tesouro de Exemplos – Pe. Francisco Alves

Fonte: osegredodorosario.blogspot

quinta-feira, 11 de novembro de 2021

As espigas de trigo

Um lavrador percorria com seu filho os campos, para ver se o trigo já estava maduro.

- Meu pai – perguntou o rapazinho – por que é que algumas espigas de trigo estão inclinadas para o chão, enquanto outras estão de cabeça erguida? Estas últimas devem ser as melhores; as que deixam pender a cabeça, por certo, não prestam.

O pai, colhendo umas espigas, disse:

- Repara, meu filho! Esta espiga, que tão modestamente se curvara, está perfeita e cheia de grãos; ao passo que esta outra, que se levantava com tanto orgulho no trigal, está chocha e imprestável!

Assim acontece muitas vezes no mundo: os soberbos são ocos, nulos, para nada prestam; os humildes são úteis e preciosos!

O orgulho é um mal, pois gera a ambição, a presunção e a valglória.

A ambição é o desejo imoderado das dignidades, dos altos cargos, das honrarias.

A vanglória é o amor desordenado aos louvores alheios. Leva esse nome porque sua base de glória não tem consistência.

Fonte: Lendas do Céu e da Terra

segunda-feira, 8 de novembro de 2021

Exorcismo do Padre Miguel

 Mais uma publicação do irmão Euclydes da Capitania Mor da Casa Pia dos Santos Anjos. Quando eu fiz a postagem há tempos atrás sobre o mesmo assunto, foi ele quem havia me relatado o ocorrido. Confira abaixo.



sexta-feira, 17 de setembro de 2021

O Régulo de Benoné

Um régulo de Benoné, na África, perdeu seus dois filhos numa batalha. Querendo aliviar, pelo atordoamento, a angústia que lhe oprimia o coração, mandou que dois escravos o seguissem por toda parte, noite e dia, ora rufando tambores, ora chocalhando pedras em latas, ora gritando como dementes num alarido ensurdecedor.

Mais avisado andaria o homem se pensasse, com serenidade, na razão de ser da vida e na finalidade de sua existência. Para que viemos nós no mundo? Até quando permaneceremos nele?... Mas o ruído cavo dos tambores, a vibração dos chocalhos, o alarido das festas mundanas envolvem-nos a cada momento, numa sarabanda estonteadora. Procedemos como régulo de Benoné.

O tumulto da vida nos atordoa. Não pensamos em Deus. Nem mesmos disso nos encarregamos. Nem um minuto de sossego para meditar sobre o que deve ser essencial á salvação eterna.

Esqueçamos por um momento o grande alarido da vida e meditemos sobre o problema da nossa salvação.

Como alcançar a salvação, sem a graça de Deus?

Graça santificante é o auxílio divino que nos é concedido, de modo permanente, ficando em nós, inerente à nossa alma. A Graça atual é transitória, e nos é dada para ser aproveitada no mesmo momento que nos é concedida ou se perderá.

O homem nada pode fazer para a sua salvação eterna sem a graça atual. Na célebre comparação da videira e dos ramos declara Jesus: “Assim como o ramo não pode dar fruto por si mesmo, se não permanecer na videira, assim também vós, que não permanecerdes em mim... sem mim nada podeis fazer”. E São Paulo afirma que sem a graça divina não podemos sequer pronunciar o nome de Jesus.

Eis por que Deus dá a todos os homens as graças necessárias à salvação. Aos pecadores, a graça da conversão; aos justos, a da perseverança. Sem isto, nem os pecadores se poderiam converter, nem os justos ficariam livres do pecado.

Fonte: Lendas do Céu e da Terra - M. T. 

sexta-feira, 13 de agosto de 2021

A Casa de São Miguel Arcanjo


Venho trazer uma ótima notícia. O surgimento de um grupo diferenciado e dedicado à São Miguel Arcanjo e aos Santos Anjos. Na verdade, um grupo de orações onde todos se beneficiam com a obrigação de rezarem apenas uma Ave Maria, diariamente, por todos os demais. Assim, uns estarão rezando pelos outros diariamente e continuamente. Apenas uma Ave Maria, é muito pouco pelos benefícios que têm quem se inscreve.

Falo da Capitania Mor da Casa Pia dos Santos Anjos.

CAPITANIA MOR DOS SANTOS ANJOS

 Muito antigamente, quando se conhecia alguém, que, por exemplo, chamava-se “Felipe”, se perguntava: “Felipe de onde?”

E a pessoa respondia: “Felipe da Casa de Antônio”. Ou seja, isso queria dizer que “Felipe” ou era parente ou trabalhava para “Antônio”. Dizer que “era da Casa” significava o grupo de pessoas a que pertencia, como parente, amigo ou trabalhador.

Quando a pessoa se inscreve na Capitania Mor da Casa Pia dos Santos Anjos, perguntariam: o Sr ou Sra é de onde? Podem responder: Da Casa de São Miguel. Isso quer dizer que pertencem ao grupo de São Miguel Arcanjo.

No Blog da Capitania Mor tudo está explicado. Deixo o link acima para quem quiser visitar. Eu me inscrevi e estou rezando por todos.

HISTORIA DA CAPITANIA MOR DOS SANTOS ANJOS

Fonte da foto: Gustave Doree

terça-feira, 6 de outubro de 2020

Simpatia

A simpatia é a mais sábia descobridora de amigos bons. É a chave que nos abre o escrínio das almas. Possuir este maravilhoso dom é encontrar oportunidades raras. A simpatia palmilha lugares santos, onde os pés não ousariam; abre sendas de consolo e compartilha das alegrias que afloram aos lábios e das tristezas que se escondem no fundo das almas.

A simpatia fez de Jesus um caçador de homens e eles acharam nesta suprema graça, que se evolava do coração do Mestre, o mestre gozo da vida.

A simpatia, irmã gêmea do otimismo, vê o possível no impossível, o verossímil do inverossímil e um véu de amabilidades sobre o disforme; tira das ruínas a sua primitiva beleza; vê grandiosidade nas coisas comuns. Descobre, ainda, gemas raras nas pedras brutas. Vê inédita estatuária no mármore frio. Ouve sua música no órgão silencioso.

Acertadamente escreveu um dos nossos poetas: “Simpatia é quase amor!” É a precursora do amor, a profetiza que lhe aponta as veredas.

Tão nobre sentimento fará de ti um conquistador de almas. Uma voz mansa tem mais poder que a força bruta das alavancas. Cultiva esta virtude ingente que dulcifica a significação da vida e põe o mundo ao seu alcance!

Fonte: desconhecida

quinta-feira, 23 de julho de 2020

O cavalinho de galho de árvore


Certa tarde, um homem saiu para um passeio com as duas filhas, uma de oito e a outra de quatro anos. Em determinado momento da caminhada, a mais nova, pediu ao pai que a carregasse, pois estava muito cansada para continuar andando.

O pai respondeu que também estava muito cansado. Diante da resposta, a garotinha começou a choramingar e fazer “corpo mole”.

Sem dizer uma só palavra, o pai olhou em volta e viu uma árvore com ramos compridos. Cortou um pequeno galho de árvore e o entregou a filha menor dizendo:

– Olhe aqui um cavalinho para você montar, filha! Ele irá ajudá-la a seguir em frente.

A menina parou de chorar observou o belo galho de árvore, e pôs-se a cavalgar o galho verde tão rápido, que chegou em casa antes dos outros.

Ficou tão encantada com seu cavalo de pau, que foi difícil fazê-la parar de galopar. A irmã mais velha ficou intrigada com o que viu e perguntou ao pai como entender a atitude de Débora. O pai respondeu:

– Assim é a vida, minha filha. Às vezes, estamos física e mentalmente cansados, certos de que é impossível continuar. Mas encontramos então um “cavalinho” qualquer que nos dá ânimo outra vez.

Esse cavalinho pode ser um bom livro, um amigo, uma canção… Assim, quando você se sentir cansado ou desanimado, nunca se deixe levar pela preguiça ou o desânimo. Lembre-se: sempre haverá um “cavalinho” para cada momento.

Autor desconhecido
Foto da internet

sexta-feira, 17 de julho de 2020

O Piloto é Deus

Muitos amigos e amigas que me acompanham há anos nesse apostolado, têm perguntado o porque as postagens pararam e o que tinha acontecido comigo. Respodo a todos aqui. Apareceram vários problemas que tive que resolver, nesse período me pareceu que eu estava num aviao enfrentando séria turbulência. Mas aprendi que precisa ter a fé e a simplicidade de uma criança para vencer os obstáculos. Por isso conto hoje essa linda história de fé:

O PILOTO É DEUS


Uma criança estava sozinha no aeroporto à espera do seu voo.

Após esperar um tempo foi colocada na fila de embarque.

Quando o avião decolou a criança começou a colorir um desenho.

Os passageiros se admiravam ao ver a tranquilidade daquela criança mesmo estando só.

De repente, o avião entra em turbulência e todos os passageiros ficam desesperados, com medo.

Mas a criança continuava tranquila em sua poltrona colorindo seu desenho.

Quando a turbulência passou, uma passageira que estava ao lado da criança perguntou:

- Você não ficou com medo da turbulência?

A criança, sorrindo, respondeu:

- Não. Meu pai é o piloto!

Ao enfrentar as “turbulências” da vida, é bom se lembrar que DEUS é o “Piloto”.
Reconheça quem está na direção da sua vida.
Então poderá definir se é preciso ter medo ou se sentir seguro.

Fonte da foto: Aeroporto internacional de Cumbica/Guarulhos
Fonte da história: desconheço o autor

terça-feira, 16 de junho de 2020

A lição do silêncio


Um fazendeiro descobriu que tinha perdido o relógio no celeiro, muito valioso e de grande valor sentimental.

Após extensa procura em vão, ele recorreu à ajuda de um grupo de crianças e prometeu uma valiosa recompensa para quem encontrasse o seu relógio.

Quando o fazendeiro estava prestes a desistir, um menino lhe pediu uma chance para tentar, já que todos os outros não conseguiram.

Por que não? Seria uma tentativa a mais.

Então, o fazendeiro autorizou o menino a entrar no celeiro.

Depois de um tempo, o menino saiu com o relógio em sua mão!!!

Todos ficaram espantados. Então o fazendeiro perguntou:

- "Como conseguiu encontrar?"

O menino respondeu:

- "Eu não fiz nada a não ser ficar sentado no chão. No silêncio, eu escutei o tique-taque do relógio e apenas olhei para a direção certa."

Uma mente em paz pode pensar melhor do que uma mente confusa.

Dê alguns minutos de silêncio à sua mente todos os dias, pois assim você ouvirá a voz de Deus que te conduzirá na direção certa e lhe ajudará a definir a sua vida!

Que nós possamos silenciar, porque só no silêncio, podemos ouvir a voz de DEUS ...

COMENTÁRIO: Sei que fiquei longa data sem postar nada. Passei por vários problemas. Espero re-começar a postar histórias novamente. Quando se para, a gente acaba perdendo muitos dos que acompanhavam o blog constantemente. Mas o autor deste Blog confia em Deus e pede sempre para que estas histórias chegem para as pessoas certas, para que possa fazer algum bem. Desta vida somente o bem que se faz, conta. Peço as orações de todos, e como sempre rezo por todos tambem.

quinta-feira, 26 de setembro de 2019

O Papa que deixou de existir


Na vida de Santo Padre Pio de Pietrelcina há este belo e interessante episódio:

Para uma mulher que foi ao seu confessionário, o padre Pio disse:

- Feche os olhos e me diga o que vê.

A senhora obedeceu, fechou os olhos e disse:

- Vejo uma praça enorme com muita gente. Entre as pessoas, vejo uma procissão que se move solenemente. Vejo no tribunal muitos padres, bispos e cardeais: todos precedem um Papa que está assumindo no trono. Sim, vejo precisamente um Papa no trono (era a cadeira gestacional) e uma grande multidão que aclama esse Papa, muito bonita... Mas o que tudo isso significa?

O padre Pio respondeu:

- A criança que você matou no seu ventre com o aborto, nos desígnios de Deus, devia se tornar esse Papa.

A pobre mulher gritou e desmaiou ao lado do confessionário.

quarta-feira, 17 de abril de 2019

Mais um aniversário do Blog, um pedido de perdão

Já se passaram tantos anos. Lembro-me com alegria das primeiras postagens, dos primeiros amigos que me apoiaram, dos católicos que reuni aqui. De tudo isso, agradeço ao Bom Jesus e sua Santíssima Mãe. Agradeço a todos que me ajudaram com as visitas ao meu Blog e espero ter contribuído para ajudar, converter ou ao menos entreter quem passou por aqui.

Mas hoje, completando 9 anos de existência, lembro também com tristeza, quanto sofri também, e como desse sofrimento terrível surgiu o Blog Almas Castelos. Só Deus o sabe. Mas do sofrimento e da penitência brotam bons frutos.

Então, o que pedir depois desses 9 anos de existência? Devo pedir perdão por todas as pessoas que me perseguiram e me maltrataram. Devo pedir perdão por todas as pessoas que me fizeram sofrer. Devo pedir perdão por todos aqueles que eu quis ajudar, mas me atiraram as pedras do desprezo e da incompreensão. Devo pedir perdão por todos os que me criticaram e me xingaram por eu estar contando histórias de Deus. Essas pessoas existem, por incrível que possa parecer.  Devo pedir perdão por todas essas pessoas e especialmente por mim e pelos meus pecados, para que Deus me perdoe e me faça ser cada vez mais fiel no cumprimento de minha obrigação de contar histórias e fazer apostolado. Perdão, meu Deus. Rogai por todos nós Santa Mãe de Deus.

Coincidentemente, foi pensando em todas essas coisas que, inesperadamente, uma mensagem chega através do meu e-mail sobre “perdão”. Coincidência? É uma história. Gostei tanto que não resisti em postar nesta ocasião. O autor da história é desconhecido, mas a fonte da História é do ótimo Blog Aletéia. Passo a narra-la.

O PERDÃO DO SENHOR JESUS CRISTO

Na igreja do povoado espanhol de Furelos é venerado um Crucifixo que tem o braço direito desprendido da cruz e abaixado.

Conta-se que, aos pés de um grande crucifixo junto ao confessionário dessa Igreja, um pecador confessou certa vez os seus pecados e o padre hesitou em absolvê-lo, porque o pobre homem recaía sempre nas mesmas faltas. O sacerdote lhe administrou o perdão de Cristo, mas repetiu:

— Procura não mais recair.

O penitente prometeu. Mas era fraco – e recaiu. Tornou então ao sacerdote, que o acolheu desta vez com severidade:

— Desta vez não te absolvo!

O penitente replicou:

— Quando eu prometi, fui sincero. Mas também sou fraco. Padre, dê-me a absolvição!

E novamente o confessor o perdoou, mas reforçou com ênfase:

— É a última vez!

Algum tempo depois, o penitente voltou. O sacerdote foi áspero:

— Você recai sempre! O seu propósito não é sincero.

O penitente respondeu:

— É verdade, padre, que eu recaio sempre, porque sou fraco, porque sou doente. Mas o meu arrependimento é sincero!

O padre, porém, não recuou:

— Não. Não há perdão para você.

Do Crucifixo, no entanto, sentiu-se um pranto. O Cristo Crucificado desprendeu a mão direita da cruz e, levantando-a, traçou sobre a cabeça daquele pecador o sinal da absolvição. Ao mesmo tempo uma voz dirigida ao sacerdote foi ouvida:

— Tu não derramaste o teu sangue por ele!

COMENTÁRIO: Realmente é necessário o arrependimento sincero e a promessa de não mais cometer o pecado para que a confissão seja válida. Justiça e Misericórdia, são o equilíbrio. Quando o arrependimento é sincero Deus, que conhece nossos corações, nos dará graças especiais para não mais pecar. As nossas fraquezas nos as combatemos com as orações. Se não rezarmos, como poderemos querer melhorar? A oração é o remédio mais seguro para o fortalecimento da nossa alma.

Havendo arrependimento sincero e a promessa de não pecar mais, o padre pode dar-nos a absolvição de nossos pecados.

"Então, Pedro, aproximando-se, lhe perguntou: Senhor, até quantas vezes meu irmão pecará contra mim, que eu lhe perdoe? Até sete vezes? Respondeu-lhe Jesus: Não te digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete” (Mateus 18. 21,22).

Fonte: https://pt.aleteia.org/2017/11/01/quando-o-braco-de-cristo-se-soltou-de-um-crucifixo-para-absolver-um-pecador/

segunda-feira, 12 de novembro de 2018

Crime de amor

Ele estava caminhando, sorridente, despreocupado e pam! Cai duro, morto. Ataque fulminante.

Familiares e amigos choram, mas Deus é quem faz a Justiça: ou irá para o Céu ou para o inferno eterno. Nós aqui na Terra, estamos presos uns aos outros, por laços afetivos de parentescos ou amizade e perder um ente querido nos causa dor. 

Porém Deus ama as pessoas menos do que nós? Claro que não. Deus ama o ser humano infinitamente mais do que nós, porém sendo infinitamente Justo, dá ao homem inúmeras oportunidades de salvação, mas este, pelo livre arbítrio, muitas vezes despreza as graças recebidas e escolhe o mau caminho. Por sua livre opção, por ter o livre arbítrio, o homem pode escolher amar a Deus ou odiá-lo. E não é raro a escolha de odiar a Deus.

O laço que une Deus aos homens, não é um laço sentimental ou romântico, mas um laço de Justiça, de Criador para criatura. Deus nos deu os dez mandamentos para seguirmos e os meios da salvação. Deus nos ama mais do que todos, e quer nos dar a vida eterna. Mas para os homens aqui na Terra, viver bem é beber, comer e gozar a vida... Triste pensamento esse. Deus quer que lutemos contra nossas más inclinações e trilhemos nos caminhos da Virtude. Porém nem todos aceitam a salvação. O caminho do mal é mais “gostoso” do que o do bem. As pessoas não fazem o menor esforço para ser bons, apenas o suficiente para viver em sociedade e plenamente nos deleites da vida.

Você já foi a um tribunal? Viu alguém ser julgado? Condenado ou absolvido, este é o julgamento da Terra. Mas como será o Julgamento de Deus? Já ouviu falar em crime de amor?

A morte é como um fechar e abrir dos olhos, pois se fecham os olhos para o mundo e imediatamente se abrem e se encontra Deus face-a-face... Aí é que a gente vê Deus puríssimo, em sua alvura brilhante e nós vemos nossa sujeira e podridão. A vontade que dá seria a de fugir dos Olhos puríssimos de Deus e nos esconder por vergonha de nossos pecados. Mas não é isso que acontece. Os bons, verão seus pecados, mas contritos, esperam no Senhor sua salvação. Os maus, que jamais se arrependeram nesta Terra, sabem que estão irremediavelmente condenados, pois sua sujeira jamais se apagará. Não se arrependeram enquanto tinham tempo aqui e continuaram sua vida de pecados.

O que é crime de amor? Vejamos a explicação no livro “Meditações para todos os dias do ano”, de M. Hamon, traduzido do francês pelo Padre Francisco Luiz de Seabra, com aprovação eclesiástica – edição de 1940, páginas 20 e 21:

Porque amar a Deus?
É porque não o amar é um TRÍPLICE CRIME:

CRIME DE MENOS PREÇO, pois que Deus e as suas perfeições merecem infinitamente mais todo nosso amor que todas as criaturas juntas.

CRIME DE INJUSTIÇA, pois que o homem, não podendo viver sem amar e amando as criaturas, já não ama o seu Criador, prefere por isso mesmo o finito ao infinito, o nada ao tudo, a pouca bondade e beleza que há na criatura à bondade e beleza infinitas que há em Deus, o que é sumamente injusto.

CRIME DE INGRATIDÃO, porque temos recebido tudo de Deus, e nada das criaturas, senão alguns benefícios que Deus lhes permitiu que nos fizessem; porque finalmente, esperamos de Deus uma felicidade eterna e das criaturas o que unicamente diz respeito à vida presente; porque Deus não nos faz senão bem, e as criaturas não nos fazem muitas vezes senão mal.

segunda-feira, 24 de setembro de 2018

A aguiazinha desperta


Um caçador canadense descobriu, casualmente, um ninho de águias, construído numa alta rocha nas vizinhanças da choupana a que se abrigava.

Tirando do ninho um filhote ainda implume, levou-o para casa e deixou-o com viver com os filhotes da galinha, esqueceu, por algum tempo, o fero instinto de ave de rapina.

Um dia, quando repousava tranquila á luz do sol, outra águia passou em garboso vôo sobre o terreiro. Estranha agitação dominou a nossa aguiazinha aquintalada; desdobrou as asas, saltitou nas pontas dos pés, e, vibrando agudo grito, voou no encalço da irmã, e em breve não era mais que um ponto negro na curva longínqua do horizonte.

Descobrira a prisioneira que não fora criada para viver nas estreitezas de um terreiro, senão para guindar-se ás amplidões do céu, para pousar nas rochas ínvias e agasalhar-se nas lapas dos píncaros abruptos, vivendo, enfim, a vida liberta e plena de uma águia, para lá das nuvens, para além das tempestades.

Felicidade suprema quando a criatura ouve o rumor das vozes divinas e sua alma é levada pelas grandiosas realizações da vida: quando sente as chamas do Amor de Deus e os Seus santos apelos e deseja atingir as amplidões da Infinita Verdade!

Peço-Vos, piedosíssimo Deus meu, que me preserveis dos cuidados desta vida, para que neles não me embarace demasiadamente; das muitas necessidades corporais, para que não me torne escravo do pecado; de todos os óbices, que estorvam a alma, para que não sucumba ao peso de tantas angústias.

Autor: D – Lendas do Céu e da Terra

sexta-feira, 8 de junho de 2018

O demônio e o burro


Conta uma história que havia um burro amarrado a uma árvore.
O demônio veio e o soltou.

O burro entrou na horta dos camponeses vizinhos e começou a comer tudo.

A mulher do camponês dono da horta, quando viu aquilo, pegou o rifle e disparou.

O dono do burro ouviu o disparo, saiu, viu o burro morto, ficou enraivecido, também pegou seu rifle e atirou contra a mulher do camponês.

Ao voltar para casa, o camponês encontrou a mulher morta e matou o dono do burro.

Os filhos do dono do burro, ao ver o pai morto, queimaram a fazenda do camponês.

O camponês, em represália, os matou.

Aí perguntaram ao demônio o que ele havia feito e ele respondeu:

– “Não fiz nada, só soltei o burro”.

OBS: O demônio é um anjo, e por isso criatura superior aos homens com inteligência muito superior a nós. Conhecedor do gênero humano, ele consegue por um simples ato desencadear uma série de fatos. Rezemos e sejamos zelosos para não cair nas armadilhas do maligno.

Autor desconhecido.

sexta-feira, 25 de maio de 2018

O carneiro agradecido


Episódio curioso ocorreu, há vários anos, na cidade de Boston, na América do Norte.

Um rebanho de carneiros era conduzido por uma das ruas centrais da grande cidade. Um dos animais caiu, de repente, no caminho completamente exausto.

Um menino andrajoso, que presenciara aquela cena, compreendeu que o pobre carneirinho fora vencido pela sede, pois com certeza o rebanho já vinha de longe, castigado pelo sol e pelo cansaço. Que fez o jovem? Tirou da cabeça o esfarrapado chapéu de pano escuro, foi depressa enchê-lo de água e deu de beber ao carneiro que, com esse auxílio, logo se reanimou e foi juntar-se ao rebanho.

Um dos espectadores pôs-se a troçar do caridoso menino e perguntou-lhe, maldosamente, se não tinha ouvido o carneiro dizer:

- Obrigado, titio!

Aproximou-se, nesse momento, um cavalheiro, que a tudo vinha observando com maior atenção, e dirigindo-se ao pérfido gracejador disse-lhe:

- O carneiro não agradeceu por um motivo muito simples. Eu estou encarregado de agradecer, por ele, o ato de bondade que praticou este menino!

E, voltando-se para o generoso e tímido adolescente, disse-lhe:

- Chamo-me Eduardo Baer e sou dono de uma casa editora. Os meninos dotados de bons sentimentos devem ser amparados. De hoje em diante ficará sob meus cuidados.

Auxiliado pelo seu rico e generoso protetor, o andrajoso garotinho tornou-se, mais tarde, um médico notável. E até hoje o nome do dr. Carlos Mors é citado como um exemplo de bondade.

Só as pessoas destituídas de bons sentimentos podem ficar alheias aos sofrimentos dos animais.

Autor: (D.) – É o que consta em “Lendas do Céu e da Terra”.