Nas vizinhanças do palácio do rei havia um pequeno lago onde viviam tranqüilos muitos peixinhos.
Um dia, ao regressar de um passeio, o rei chamou um de seus auxiliares e disse-lhe:
- Tenho muita pena desses peixinhos que vivem tão modestamente no lago. É preciso que tenham mais espaço para nadar e mais liberdade para viver. Determino, pois, que todos eles sejam, amanhã, muito cedo, transportados para o grande rio que banha a cidade.
A ordem do rei foi rigorosamente obedecida. Todos os peixinhos foram retirados do lago e levados para o rio caudaloso que passava ao longe.
- Agora sim - comentou, vaidoso, o rei - poderão viver perfeitamente felizes pois no grande rio, graças à minha bondosa providencia, os peixinhos terão mais recursos e mais liberdade.
- Muito se engana Vossa Majestade - observou o mais sábio dos ministros. - Estou certo de que a mudança de vida foi para os peixinhos do lago uma verdadeira desgraça. No lago eles viviam tranqüilos e seguros. No rio serão a todo momento perseguidos e talvez devorados impiedosamente pelos peixes vorazes. A corrente violenta os arrastará para o meio das pedras ou os levará para o meio do lodo.
E foi o que, afinal, aconteceu. Os peixinhos do lago perderam-se, para sempre, nas águas barrentas do grande rio.
É um erro julgar-se que a excessiva liberdade é um bem. Se os peixinhos do lago viviam felizes na sua modéstia e obscuridade, para quê foi o rei caprichoso levá-los para o tumulto e para a luta?
Não há liberdade senão quando só se faz o que é direito e justo.
A liberdade não é apenas um direito; é, também, uma séria responsabilidade. Não consiste a liberdade em fazer o que se quer, mas em fazer o que se deve. Todo aquele que ergue a voz contra a liberdade é porque encontra, ou espera encontrar, algum proveito na escravidão dos outros.
O direito sem o dever é anarquia; o dever sem o direito é escravidão. O direito e o dever, ligados indissoluvelmente um ao outro, são a liberdade.
A liberdade é mais vezes destruída pelos seus excessos do que pelos seus inimigos.
"A verdadeira liberdade é fazer tudo o que é justo, legítimo e conforme as leis de Deus".
(“Lendas do Céu e da Terra”)
Um dia, ao regressar de um passeio, o rei chamou um de seus auxiliares e disse-lhe:
- Tenho muita pena desses peixinhos que vivem tão modestamente no lago. É preciso que tenham mais espaço para nadar e mais liberdade para viver. Determino, pois, que todos eles sejam, amanhã, muito cedo, transportados para o grande rio que banha a cidade.
A ordem do rei foi rigorosamente obedecida. Todos os peixinhos foram retirados do lago e levados para o rio caudaloso que passava ao longe.
- Agora sim - comentou, vaidoso, o rei - poderão viver perfeitamente felizes pois no grande rio, graças à minha bondosa providencia, os peixinhos terão mais recursos e mais liberdade.
- Muito se engana Vossa Majestade - observou o mais sábio dos ministros. - Estou certo de que a mudança de vida foi para os peixinhos do lago uma verdadeira desgraça. No lago eles viviam tranqüilos e seguros. No rio serão a todo momento perseguidos e talvez devorados impiedosamente pelos peixes vorazes. A corrente violenta os arrastará para o meio das pedras ou os levará para o meio do lodo.
E foi o que, afinal, aconteceu. Os peixinhos do lago perderam-se, para sempre, nas águas barrentas do grande rio.
É um erro julgar-se que a excessiva liberdade é um bem. Se os peixinhos do lago viviam felizes na sua modéstia e obscuridade, para quê foi o rei caprichoso levá-los para o tumulto e para a luta?
Não há liberdade senão quando só se faz o que é direito e justo.
A liberdade não é apenas um direito; é, também, uma séria responsabilidade. Não consiste a liberdade em fazer o que se quer, mas em fazer o que se deve. Todo aquele que ergue a voz contra a liberdade é porque encontra, ou espera encontrar, algum proveito na escravidão dos outros.
O direito sem o dever é anarquia; o dever sem o direito é escravidão. O direito e o dever, ligados indissoluvelmente um ao outro, são a liberdade.
A liberdade é mais vezes destruída pelos seus excessos do que pelos seus inimigos.
"A verdadeira liberdade é fazer tudo o que é justo, legítimo e conforme as leis de Deus".
(“Lendas do Céu e da Terra”)
Olá!Bela reflexão né, precisamos estar preparados até para a liberdade. Grande abraço na Paz e no Amor de Cristo,
ResponderExcluirReinaldo
Jorge,
ResponderExcluirLindo esse texto. Coitados dos peixinhos estavam tão felizes no pequeno lago.
As vezes somos assim, queremos águas mais profundas, mas não sabemos usar o tamanho da nossa liberdade.
"A verdadeira liberdade é fazer tudo o que é justo, legítimo e conforme as leis de Deus".
Abraço fraterno,