Um dos livros mais preciosos que eu já tive oportunidade de ler é sem dúvida “O Caminho Reto” de Santo Antonio Maria Claret. Transcrevo um episódio narrado pelo Santo autor:
Um homem fazia más confissões e, depois, quando quis confessar-se devidamente, não pode; porque bem diz o mesmo Deus: buscar-me-eis e não me achareis e morrereis em vosso pecado (São João, 8, 21).
Diz, pois, São Ligório que nos anais dos Padres Capuchinhos se conta dum que era tido por pessoa de virtude, mas que se confessava mal. Como caísse gravemente doente, foi avisado que se confessasse, e fez chamar certo Padre ao qual disse logo que chegou:
- Meu Padre, dizei que me confessei, mas eu não quero confessar-me.
- E por que? - lhe replicou admirado o Padre.
- Porque estou condenado, pois não tendo me confessado nunca inteiramente de meus pecados, Deus em castigo me priva agora de poder confessar-me bem.
Dito isto, começou a dar terríveis uivos e a despedaçar a língua, dizendo:
- Maldita língua que não quiseste confessar os pecados quando podias.
E assim, fazendo em pedaços a língua e uivando horrivelmente, entregou a alma ao demônio; seu cadáver ficou negro como um carvão e ouviu-se um barulho espantoso, seguido dum cheiro insuportável.
Um homem fazia más confissões e, depois, quando quis confessar-se devidamente, não pode; porque bem diz o mesmo Deus: buscar-me-eis e não me achareis e morrereis em vosso pecado (São João, 8, 21).
Diz, pois, São Ligório que nos anais dos Padres Capuchinhos se conta dum que era tido por pessoa de virtude, mas que se confessava mal. Como caísse gravemente doente, foi avisado que se confessasse, e fez chamar certo Padre ao qual disse logo que chegou:
- Meu Padre, dizei que me confessei, mas eu não quero confessar-me.
- E por que? - lhe replicou admirado o Padre.
- Porque estou condenado, pois não tendo me confessado nunca inteiramente de meus pecados, Deus em castigo me priva agora de poder confessar-me bem.
Dito isto, começou a dar terríveis uivos e a despedaçar a língua, dizendo:
- Maldita língua que não quiseste confessar os pecados quando podias.
E assim, fazendo em pedaços a língua e uivando horrivelmente, entregou a alma ao demônio; seu cadáver ficou negro como um carvão e ouviu-se um barulho espantoso, seguido dum cheiro insuportável.
Olá! Que bom chegar em um Blog e ver uma bela postagem. Parabéns!
ResponderExcluirGrande abraço na Paz e no Amor de Cristo,
Reinaldo
Excelente Jorge!
ResponderExcluirBlog cada dia melhor. Está de parabéns!
É preciso examinar a consciência. Preparação. Nada melhor, então, do que o tempo quaresmal. Uma bela e boa confissão para a chegada da Páscoa. Um bom dia para você Jorge :)
ResponderExcluirQue sempre nos confessemos bem com inteira responsabilidade e verdade. É um sacramento de grande valor a confissão saibamos aproveitá-la enquanto é tempo.
ResponderExcluirPaz e bem!
Maria
PASSO A PASSO para uma boa confissão:
ResponderExcluir1 Após um minuncioso exame de consciência, através da oração, guiados pela luz do Espírito Santo, nos apresentamos ao sacerdote.
2 Fazemos o sinal da cruz e dizemos “abençoe-me, padre, eu pequei”.
3 Com a maior precisão possível, dizemos o tempo passado desde a última confissão, nosso estado de vida (solteiro, casado, viúvo, consagrado...) e se cumprimos a penitência recebida na última confissão.
4 Confessamos nossas faltas com simplicidade e humildade, expondo, primeiramente, os pecados graves (aqueles que mais intensamente pesam na consciência), sem perder-se em detalhes. Logo depois, confessamos também as faltas mais leves.
5 Acolhemos os conselhos e a penitência do confessor.
6 Rezamos o ato de contrição (expontâneo ou não) e o sacerdote pronuncia a fórmula de absolvição.
Ato de contrição:Senhor, eu me arrependo sinceramente de todo mal que pratiquei e do bem que deixei de fazer. Pecando, eu vos ofendi, meu Deus e sumo bem, digno de ser amado sobre todas as coisas.
Prometo firmemente, ajudado com a vossa graça, fazer penitência e fugir às ocasiões de pecar.
Senhor, tende piedade de mim, pelos méritos da paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo, nosso Salvador. Amém.(viacatolica.blogspot.com)
Parabens por suas postagens, sempre de muito bom proveito para nossa formação .
ResponderExcluirDe fato, confessar-se bem é de grande importância. A omissão voluntária de pecados graves durante a confissão é pecado de sacrilégio, que deve ser confessado também.
ResponderExcluirHá um pequeno catecismo publicado por 30 Giorni que bem explica sobre como fazer uma boa confissão, e fala justamente do sacrilégio contra o sacramento da confissão.
Porém, não se poder esquecer do outro lado da moeda. Muitos padres colocam entraves e dificuldades para os fiéis fazerem uma boa confissão. Isso não significa que se deva fazer más confissões, mas um padre que não tem paciência para escutar a confissão de um fiel atrapalha muito a vida do penitente!
O pequeno catecismo de que falei.
ResponderExcluirQuem reza se salva. Introdução do Cardeal Joseph...
http://www.30giorni.it/sommario_supplemento_id_110_l6.htm?id=110