Mas porque Almas Castelos? Eu conheci algumas. São pessoas cujas almas se parecem com um castelo. São fortes e combativas, contendo no seu interior inúmeras salas, cada qual com sua particularidade e sua maravilha. Conversar, ouvir uma história... é como passear pelas salas de sua alma, de seu castelo. Cada sala uma história, cada conversa uma sala. São pessoas de fé flamejante que, por sua palavra, levam ao próximo: fé, esperança e caridade. São verdadeiras fortalezas como os muros de um Castelo contra a crise moral e as tendências desordenadas do mundo moderno. Quando encontramos essas pessoas, percebemos que conhecer sua alma, seu interior, é o mesmo que visitar um castelo com suas inúmeras salas. São pessoas que voam para a região mais alta do pensamento e se elevam como uma águia, admirando os horizontes e o sol... Vivem na grandeza das montanhas rochosas onde os ventos são para os heróis... Eu conheci algumas dessas águias do pensamento. Foram meus professores e mestres, meus avós e sobretudo meus Pais que enriqueceram minha juventude e me deram a devida formação Católica Apostolica Romana através das mais belas histórias.
A arte de contar histórias está sumindo, infelizmente.
O contador de histórias sempre ocupou um lugar muito importante em outras épocas.
As famílias não têm mais a união de outrora, as conversas entre amigos se tornaram banais. Contar histórias: Une as famílias, anima uma conversa, torna a aula agradável, reata as conversas entre pais e filhos, dá sabedoria aos adultos, torna um jantar interessante, aguça a inteligência, ilustra conferências... Pense nisso.
Há sempre uma história para qualquer ocasião.
“Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura” (Mc. 16:15)
Nosso Senhor Jesus Cristo ensinava por parábolas. Peço a Nossa Senhora que recompense ao cêntuplo, todas as pessoas que visitarem este Blog e de alguma forma me ajudarem a divulga-lo. Convido você a ser um seguidor. Autorizo a copiar todas as matérias publicadas neste blog, mas peço a gentileza de mencionarem a fonte de onde originalmente foi extraída. Além de contos, estórias, histórias e poesias, o blog poderá trazer notícias e outras matérias para debates.
Agradeço todos os Sêlos, Prêmios e Reconhecimentos que o Blog Almas Castelos recebeu. Todos eles dou para Nossa Senhora, sem a qual o Almas Castelos não existiria. Por uma questão de estética os mesmos foram colocados na barra lateral direita do Blog. Obrigado. Que a Santa Mãe de Deus abençoe a todos.
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
Pe. David Francisquini, Parabéns!
Minha homenagem ao Padre David Francisquini. Desejo que Nossa Senhora o cumule com as mais escolhidas, grandiosas e especiais graças e bençãos.
Na cidade de Nazaré, um jovem marceneiro foi procurado por fariseus para que fizesse uma peça simples de madeira, uma simples cruz. Às ordens dadas pelos fariseus eram de que fosse feita a mais simples possível e mais barata, no entanto a madeira teria que suportar o peso de um homem durante um bom tempo. O marceneiro aceitou o trabalho e combinou o preço. A partir daí o jovem começou a pesquisa da melhor madeira e optou pela mais nobre de todas, trabalhou durante horas e horas do dia na confecção deste trabalho. Até que no prazo combinado, os fariseus vieram pegar a encomenda. Ficaram completamente absortos com a peça, tal a beleza da obra. Quando um deles exclamou:
_ Que absurdo! Nós pedimos uma peça simples, não uma obra de arte. Não vamor pagar um centavo a mais além do combinado. Esta madeira servirá apenas para crucificar um homem. O marceneiro não falou nada e recebeu o combinado.
Após três anos, Jesus ao iniciar a sua via crucis se encontra com a sua última criação. Aquela peça de madeira que tinha trabalhado com tanto amor. Não foi a surpresa de todos que viam aquele jovem sofrendo daquela forma tamanha, quando o mesmo abraça a peça e a beija. Como se estivesse dizendo: até que enfim. Naquele momento, Jesus pensava nos momentos em que esculpira a peça e nas suas meditações. O seu último trabalho de marceneiro fora um verdadeiro ato de amor pela humanidade. A cada toque que esculpira na madeira era uma oração que subia aos céus ao Pai pelos pecadores. Derramara o seu suor santo com tanto amor e devoção na confecção daquela peça. Quão grande consolo o reencontro com aquela peça que havia talhado.
Segue o cortejo até o calvário e Nosso Senhor finalmente vê o momento derradeiro, no qual irá se unir a sua criação. Quanta dor e quanto amor! Na perfeição Divina, o último trabalho daquele jovem operário serviria para o seu próprio sofrimento e morte. Por isso havia escolhido a madeira mais nobre, porque a mais nobre das mortes seria a Sua e, também, deixaria o seu maior legado: a sua Cruz. A mais bela peça esculpida com Amor e Dor.
Veja que estória interessante. È um belo conto.
ResponderExcluirO jovem marceneiro.
Na cidade de Nazaré, um jovem marceneiro foi procurado por fariseus para que fizesse uma peça simples de madeira, uma simples cruz. Às ordens dadas pelos fariseus eram de que fosse feita a mais simples possível e mais barata, no entanto a madeira teria que suportar o peso de um homem durante um bom tempo. O marceneiro aceitou o trabalho e combinou o preço. A partir daí o jovem começou a pesquisa da melhor madeira e optou pela mais nobre de todas, trabalhou durante horas e horas do dia na confecção deste trabalho. Até que no prazo combinado, os fariseus vieram pegar a encomenda. Ficaram completamente absortos com a peça, tal a beleza da obra. Quando um deles exclamou:
_ Que absurdo! Nós pedimos uma peça simples, não uma obra de arte. Não vamor pagar um centavo a mais além do combinado. Esta madeira servirá apenas para crucificar um homem.
O marceneiro não falou nada e recebeu o combinado.
Após três anos, Jesus ao iniciar a sua via crucis se encontra com a sua última criação. Aquela peça de madeira que tinha trabalhado com tanto amor. Não foi a surpresa de todos que viam aquele jovem sofrendo daquela forma tamanha, quando o mesmo abraça a peça e a beija. Como se estivesse dizendo: até que enfim. Naquele momento, Jesus pensava nos momentos em que esculpira a peça e nas suas meditações. O seu último trabalho de marceneiro fora um verdadeiro ato de amor pela humanidade. A cada toque que esculpira na madeira era uma oração que subia aos céus ao Pai pelos pecadores. Derramara o seu suor santo com tanto amor e devoção na confecção daquela peça. Quão grande consolo o reencontro com aquela peça que havia talhado.
Segue o cortejo até o calvário e Nosso Senhor finalmente vê o momento derradeiro, no qual irá se unir a sua criação. Quanta dor e quanto amor! Na perfeição Divina, o último trabalho daquele jovem operário serviria para o seu próprio sofrimento e morte. Por isso havia escolhido a madeira mais nobre, porque a mais nobre das mortes seria a Sua e, também, deixaria o seu maior legado: a sua Cruz. A mais bela peça esculpida com Amor e Dor.