ALMAS CASTELOS DEIXA UMA NOTA: O Cristo Redentor que está no alto do Corcovado é o símbolo da fé brasileira. Por mais que circunstâncias adversas possam fazer parecer que os nossos dias estão entregues às forças do mal, a Fé do povo brasileiro é ainda maior; pois, por sua Fé, o povo brasileiro escreveu sua própria história e é por sua Fé imensa que os horizontes históricos nos prometem a grandeza deste Brasil de dimensões continentais.
A imagem do Cristo Redentor que está no alto do Morro do Corcovado, na cidade do Rio de Janeiro, no Brasil, foi inaugurada no dia 12 de outubro de 1931, exatamente às 19 horas e 15 minutos, depois de cinco anos de obras. Está a 709 metros do nível do mar. A imagem tem 38 metros de altura, sendo que oito são do pedestal, e tendo a largura (mão a mão) de 30 metros, sendo a segunda maior estátua de Cristo no mundo, atrás apenas da Estátua de Cristo Rei, na Polônia.
O padre lazarista Pedro Maria Boss, ao chegar da França, ficou encantado com as belezas naturais do Rio de Janeiro, de tal forma que, em 1859, sugeriu à Princesa Isabel a colocação de uma imagem de Jesus Cristo no alto do Morro no Rio de Janeiro. O projeto ia muito bem quando houve a proclamação da república e a nossa grande Princesa Isabel teve que sair do Brasil. Logo depois o padre Pedro faleceu. E assim o projeto ficou parado somente sendo retomado em 1921, quando se iniciaram os preparativos para as comemorações do centenário da Independência. Na época o episcopado, na figura maior do Cardeal Arcebispo Sebastião Leme, fez um abaixo assinado exigindo a construção do Cristo Redentor. A inauguração suscitou uma onda de fé jamais vista no país. Peregrinos chegavam de todas as partes para reunir-se em cortejos, orações e missas ministradas em diferentes pontos da cidade.
Uma liturgia pela reafirmação de Cristo como rei do Brasil, condição coibida logo após a proclamação da República, quando, com a decretação da separação entre a Igreja e o Estado, garantiu-se a liberdade religiosa.
A estrada de rodagem que dá acesso ao local onde hoje se situa o Cristo Redentor foi construída em 1824, e em 1882 Dom Pedro II autoriza a construção da Estrada de Ferro do Corcovado, que começa a funcionar em 1884 no trecho Cosme Velho Paineiras. Um ano mais tarde é inaugurado o trecho final da estrada de ferro, ligando as Paineiras ao topo do morro. A extensão total da ferrovia é de 3800 metros, foi a primeira ser eletrificada no Brasil em 1906.
A construção do Cristo Redentor ainda é considerada uma dos grandes capítulos da engenharia civil brasileira. O dono do projeto levou sua vida inteira construindo a estátua, que foi construída em concreto armado e revestida de pedra sabão.
Dentre as pessoas que colaboraram para a realização, podem ser citados o engenheiro Heitor da Silva Costa (autor do projeto escolhido em 1923), o artista plástico Carlos Oswald (autor do desenho final do monumento) e o escultor francês de origem polonesa Paul Max Landowski.
Na cerimônia de inauguração, no dia 12 de outubro de 1931, estava previsto que a iluminação do monumento seria acionada a partir da cidade de Nápoles, de onde o cientista italiano Guglielmo Marconi emitiria um sinal elétrico que seria retransmitido para uma antena situada no bairro carioca de Jacarepaguá, via uma estação receptora localizada em Dorchester, Inglaterra, tudo a convite de Assis Chateaubriand. No entanto, o mau tempo impossibilitou a façanha e a iluminação foi acionada diretamente do local. O sistema de iluminação original foi substituído duas vezes: em 1932 e no ano 2000.
Antes mesmo de ser construído, o Cristo Redentor era motivo de acaloradas discussões que dividiam o país entre católicos, protestantes e cidadãos sem religião. Foi preciso muita Fé e muita oração.
FONTES:
Wikipédia, a enciclopédia livre
O padre lazarista Pedro Maria Boss, ao chegar da França, ficou encantado com as belezas naturais do Rio de Janeiro, de tal forma que, em 1859, sugeriu à Princesa Isabel a colocação de uma imagem de Jesus Cristo no alto do Morro no Rio de Janeiro. O projeto ia muito bem quando houve a proclamação da república e a nossa grande Princesa Isabel teve que sair do Brasil. Logo depois o padre Pedro faleceu. E assim o projeto ficou parado somente sendo retomado em 1921, quando se iniciaram os preparativos para as comemorações do centenário da Independência. Na época o episcopado, na figura maior do Cardeal Arcebispo Sebastião Leme, fez um abaixo assinado exigindo a construção do Cristo Redentor. A inauguração suscitou uma onda de fé jamais vista no país. Peregrinos chegavam de todas as partes para reunir-se em cortejos, orações e missas ministradas em diferentes pontos da cidade.
Uma liturgia pela reafirmação de Cristo como rei do Brasil, condição coibida logo após a proclamação da República, quando, com a decretação da separação entre a Igreja e o Estado, garantiu-se a liberdade religiosa.
A estrada de rodagem que dá acesso ao local onde hoje se situa o Cristo Redentor foi construída em 1824, e em 1882 Dom Pedro II autoriza a construção da Estrada de Ferro do Corcovado, que começa a funcionar em 1884 no trecho Cosme Velho Paineiras. Um ano mais tarde é inaugurado o trecho final da estrada de ferro, ligando as Paineiras ao topo do morro. A extensão total da ferrovia é de 3800 metros, foi a primeira ser eletrificada no Brasil em 1906.
A construção do Cristo Redentor ainda é considerada uma dos grandes capítulos da engenharia civil brasileira. O dono do projeto levou sua vida inteira construindo a estátua, que foi construída em concreto armado e revestida de pedra sabão.
Dentre as pessoas que colaboraram para a realização, podem ser citados o engenheiro Heitor da Silva Costa (autor do projeto escolhido em 1923), o artista plástico Carlos Oswald (autor do desenho final do monumento) e o escultor francês de origem polonesa Paul Max Landowski.
Na cerimônia de inauguração, no dia 12 de outubro de 1931, estava previsto que a iluminação do monumento seria acionada a partir da cidade de Nápoles, de onde o cientista italiano Guglielmo Marconi emitiria um sinal elétrico que seria retransmitido para uma antena situada no bairro carioca de Jacarepaguá, via uma estação receptora localizada em Dorchester, Inglaterra, tudo a convite de Assis Chateaubriand. No entanto, o mau tempo impossibilitou a façanha e a iluminação foi acionada diretamente do local. O sistema de iluminação original foi substituído duas vezes: em 1932 e no ano 2000.
Antes mesmo de ser construído, o Cristo Redentor era motivo de acaloradas discussões que dividiam o país entre católicos, protestantes e cidadãos sem religião. Foi preciso muita Fé e muita oração.
FONTES:
Wikipédia, a enciclopédia livre
Rádio FM: CBN (dia 04/10/2011)
Desconheço a autoria da foto - retirada da internet.
Adorei!
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