Achei que deveria fazer esta postagem para tentar explicar a importância do contador de história. O contador de história, na conotação que dou, tem a pretensão de formar, de orientar, de instruir. Deus criou o homem para que governasse esse mundo, e no entanto os males do mundo escravizaram o homem e o diminuíram para um “mero número na massa”.
Nosso Senhor Jesus REINA sobre seu POVO, não sobre a MASSA.
E tu, Belém, terra de Judá, não és de modo algum a menor entre as cidades de Judá, porque de ti sairá o chefe que governará Israel, meu povo (Miq 5,2). (São Mateus 2,6)
No entanto o que é o ser humano de hoje? Já ouviram essas expressões: Televisão = meio de comunicação de Massas. Ônibus ou metrô = meio de transporte de Massas, etc...?
VEJAMOS O ENSINAMENTO DOS PAPAS:
Povo e massa, na descrição de Pio XII:
O contraste entre as duas concepções foi magnificamente exposto por Pio XII quando descreveu a diferença entre povo e massa:
O Estado não contém em si e não reúne mecanicamente num dado território uma aglomeração amorfa de indivíduos. Ele é, e na realidade deve ser, a unidade orgânica e organizadora de um verdadeiro povo.
Povo e multidão amorfa, ou, como se costuma dizer, “massa”, são dois conceitos diversos. O povo vive e se move por vida própria; a massa é de si inerte, e não pode ser movida senão por fora. O povo vive da plenitude da vida dos homens que o compõem, cada um dos quais – em seu próprio posto e a seu próprio modo – é uma pessoa consciente das próprias responsabilidades e das próprias convicções. A massa, ao invés, espera o impulso de fora, fácil joguete nas mãos de quem quer que desfrute seus instintos ou impressões, pronta a seguir, vez por vez, hoje esta, amanhã aquela bandeira. Da exuberância de vida de um verdadeiro povo a vida se difunde, abundante, rica, no Estado e em todos os seus órgãos, infundindo-lhes com vigor incessantemente renovado a consciência da própria responsabilidade, o verdadeiro senso do bem comum. Da força elementar da massa, habilmente manejada e utilizada, o Estado pode também servir-se: nas mãos ambiciosas de um só ou de vários que as tendências egoísticas tenham agrupado artificialmente, o mesmo Estado pode, com o apoio da massa, reduzida a não mais que uma simples máquina, impor seu arbítrio à parte do verdadeiro povo: em conseqüência, o interesse comum fica gravemente e por largo tempo atingido e a ferida é bem freqüentemente de cura difícil.
(Pio XII. Radiomensagem de Natal de 1944 – Discorsi e Radiomessaggi, vol. VI, págs. 238-239)
Maravilha!
ResponderExcluirNão conheci esse discurso do Papa Pio XII nem essa explicação da diferença entre povo e massa! É a pura verdade o que o Papa diz! Penso que na época ele tinha diante dos olhos, ao fazer essa explicação o Nazismo e outros regimes totalitários. No entanto, passadas várias décadas depois do fim do nazismo, começa a recrudescer novamente no mundo comportamentos de massa, comportamentos robotizados; as pessoa comportam-se como robôs!
Hoje, no facebook, um amigo comentava justamente isso, esse comportamento de robôs que a maioria das pessoas têm, e que pode ser observado na adesão incondicional e sem reflexão por parte das pessoas em campanhas que circulam pela internet e mundo afora!
Jorge, a estátua da foto, é algum dos profetas esculpidos pelo Aleijadinho?!
ResponderExcluirComo você sabe em Congonhas, Minas Gerais, há uma igreja barroca cercada de estátuas dos profetas do Antigo Testamento e que foram esculpidas pelo Aleijadinho.
Eu já fui lá e pude ver essas estátuas! É um trabalho artístico muito interessante!
Essa figura da foto me parece ser uma daquelas estátuas esculpidas pelo Aleijadinho!
Alex, meu amigo. Essa foto é mesmo de um dos profetas esculpido pelo Aleijadinho e que está na cidade de Congonhas do Campo em Minas Gerais. Coloquei essa foto por que o que o Papa disse é equiparada a uma profecia, pois muito mais se aplica nos dias de hoje, onde as pessoas cada vez mais estão se transformando em massa.
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