Sempre gostei muito de ler sobre a história da Igreja. E quantos livros temos sobre o assunto! Cada autor descreve com sua arte a trajetória brilhante da Santa Igreja Católica Apostólica Romana – fundada pelo próprio Nosso Senhor Jesus Cristo. Porém um livro me chamou a atenção de uma forma particular: “Pelos Caminhos do Amor”, onde o autor começa descrevendo a História da Igreja com a narrativa de como poderia ter sido a Coroação de Nossa Senhora no Céu. O encontro com São José, seu castíssimo esposo; o encontro com seus pais São Joaquim e Santa Ana; as saudações dos profetas e todos os santos; um coro de anjos da mais alta hierarquia e uma música de indizível beleza de toda a corte celeste...
Logo em seguida o livro trata das atividades dos apóstolos, as heresias, os concílios, a conversão dos bárbaros, a Idade Média, até Lutero. Após comenta as intervenções de Nossa Senhora ao longo da História e suas diversas aparições.
Mas hoje vou transcrever apenas um trecho do seu prelúdio que trata dos quatro graus do amor humano, segundo São Bernardo de Claraval. Vejamos:
“São Bernardo de Claraval assim se manifestou: Desejais pois conhecer por mim, porque motivo e em que medida se deve amar a Deus? Eu lhes direi: o verdadeiro motivo para amar a Deus é que Ele é Deus.; a medida em que deveis amá-Lo, é amá-Lo sem medida. Terei dito bastante? Sim, talvez para os sensatos.”
Os quatro graus do amor humano:
“Primeiramente o homem ama-se a si próprio apenas por si; em seguida, ao descobrir que não pode estar só e que Deus lhe é necessário, principia a procurar o seu Criador e a amá-Lo como fonte de benefício para ele próprio; por fim, obrigado pelas suas necessidades a um convívio freqüente com Deus, em meditação, leitura, oração e obediência, termina por compreender a doçura do Senhor e atinge o terceiro grau, onde Deus é amado puramente por Si próprio, embora não amado exclusivamente. No quarto grau, o homem não se ama sequer a si próprio, senão por causa de Deus. Na verdade ignoro se este grau foi alguma vez plenamente alcançado na vida presente”.
“E ainda São Bernardo de Claraval demonstra, relativamente a intensidade do Amor Divino: E em que grau nos amou Deus? Deixemos que responda São João Evangelista: Tanto amou Deus o mundo que lhe deu o seu Filho Unigênito.” [...] “E o Filho (Nosso Senhor Jesus Cristo) diz DELE próprio: Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida por seus amigos”.
“Pelos Caminhos do Amor” de Jusan F. Novaes – 1ª edição, ano 1983 – com aprovação eclesiástica – NIHIL OBSTAT, IMPRIMATUR de Dom Antonio Afonso de Miranda SDN, Bispo Diocesano de Taubaté (Estado de São Paulo – Brasil).
Logo em seguida o livro trata das atividades dos apóstolos, as heresias, os concílios, a conversão dos bárbaros, a Idade Média, até Lutero. Após comenta as intervenções de Nossa Senhora ao longo da História e suas diversas aparições.
Mas hoje vou transcrever apenas um trecho do seu prelúdio que trata dos quatro graus do amor humano, segundo São Bernardo de Claraval. Vejamos:
“São Bernardo de Claraval assim se manifestou: Desejais pois conhecer por mim, porque motivo e em que medida se deve amar a Deus? Eu lhes direi: o verdadeiro motivo para amar a Deus é que Ele é Deus.; a medida em que deveis amá-Lo, é amá-Lo sem medida. Terei dito bastante? Sim, talvez para os sensatos.”
Os quatro graus do amor humano:
“Primeiramente o homem ama-se a si próprio apenas por si; em seguida, ao descobrir que não pode estar só e que Deus lhe é necessário, principia a procurar o seu Criador e a amá-Lo como fonte de benefício para ele próprio; por fim, obrigado pelas suas necessidades a um convívio freqüente com Deus, em meditação, leitura, oração e obediência, termina por compreender a doçura do Senhor e atinge o terceiro grau, onde Deus é amado puramente por Si próprio, embora não amado exclusivamente. No quarto grau, o homem não se ama sequer a si próprio, senão por causa de Deus. Na verdade ignoro se este grau foi alguma vez plenamente alcançado na vida presente”.
“E ainda São Bernardo de Claraval demonstra, relativamente a intensidade do Amor Divino: E em que grau nos amou Deus? Deixemos que responda São João Evangelista: Tanto amou Deus o mundo que lhe deu o seu Filho Unigênito.” [...] “E o Filho (Nosso Senhor Jesus Cristo) diz DELE próprio: Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida por seus amigos”.
“Pelos Caminhos do Amor” de Jusan F. Novaes – 1ª edição, ano 1983 – com aprovação eclesiástica – NIHIL OBSTAT, IMPRIMATUR de Dom Antonio Afonso de Miranda SDN, Bispo Diocesano de Taubaté (Estado de São Paulo – Brasil).
Caro Jorge, este post de hoje me fez um bem imenso! Não sabe como admiro imensamente São Bernardo! Suas palavras sempre causam um grande ardor em minha alma!
ResponderExcluirGostaria de aproveitar e recomendar a leitura destas outras palavras de São Bernardo, que publiquei em meu blog:
http://alexbenedictus-et-patensis.blogspot.com/2011/08/o-motivo-para-amar-deus-e-ele-mesmo.html