Não se sabe quem escreveu o livro “Imitação de Cristo”. O que se sabe é que foi obra de vários autores de várias épocas diferentes. Os dois primeiros livros foram escritos por um abade de monges para uso de seus religiosos. Porém continua o mistério de sua real autoria (até hoje anônima). Como dos 66 manuscritos 60 trazem a assinatura de Tomás de Kempis, atribui-se sua autoria a ele, mas sabe-se com toda a certeza de que não foi um só o autor; os outros continuam no anonimato.
Depois do Evangelho, que vem de Deus, de todos os livros que saíram das mãos do homem, o mais admirável e o mais popular é a “Imitação de Cristo”: nenhum outro mereceu maior estima entre os homens, nem parece mais bem feito para cada um deles, quando o lêem.
Não é ele obra engenhosa do saber humano, posto que seu autor conheça a fundo o nosso coração e saiba falar-lhe a linguagem de suas aspirações íntimas; é a efusão de uma alma iluminada do céu e penetrada do profundo sentimento das coisas divinas.
Vejamos o primeiro capítulo da Imitação de Cristo:
Quem me segue não anda nas trevas, diz o Senhor (Jo 8,12). São estas as palavras de Cristo, pelas quais somos advertidos que imitemos sua vida e seus costumes, se verdadeiramente queremos ser iluminados e livres de toda cegueira de coração. Seja, pois, o nosso principal empenho meditar sobre a vida de Jesus Cristo.
A doutrina de Cristo é mais excelente que a de todos os santos, e quem tiver seu espírito encontrará nela um maná escondido. Sucede, porém, que muitos, embora ouçam freqüentemente o Evangelho, sentem nele pouco enlevo: é que não possuem o espírito de Cristo. Quem quiser compreender e saborear plenamente as palavras de Cristo é-lhe preciso que procure conformar à dele toda a sua vida.
Que te aproveita discutires sabiamente sobre a SS. Trindade, se não és humilde, desagradando, assim, a essa mesma Trindade? Na verdade, não são palavras elevadas que fazem o homem justo; mas é a vida virtuosa que o torna agradável a Deus. Prefiro sentir a contrição dentro de minha alma, a saber defini-la. Se soubesses de cor toda a Bíblia e as sentenças de todos os filósofos, de que te serviria tudo isso sem a caridade e a graça de Deus? Vaidade das vaidades, e tudo é vaidade (Ecle 1,2), senão amar a Deus e só a ele servir. A suprema sabedoria é esta: pelo desprezo do mundo tender ao reino dos céus.
Vaidade é, pois, buscar riquezas perecedoras e confiar nelas. Vaidade é também ambicionar honras e desejar posição elevada. Vaidade, seguir os apetites da carne e desejar aquilo pelo que, depois, serás gravemente castigado. Vaidade, desejar longa vida e, entretanto, descuidar-se de que seja boa. Vaidade, só atender à vida presente sem providenciar para a futura. Vaidade, amar o que passa tão rapidamente, e não buscar, pressuroso, a felicidade que sempre dura.
Lembra-te a miúdo do provérbio: Os olhos não se fartam de ver, nem os ouvidos de ouvir (Ecle 1,8). Portanto, procura desapegar teu coração do amor às coisas visíveis e afeiçoá-lo às invisíveis: pois aqueles que satisfazem seus apetites sensuais mancham a consciência e perdem a graça de Deus.
Depois do Evangelho, que vem de Deus, de todos os livros que saíram das mãos do homem, o mais admirável e o mais popular é a “Imitação de Cristo”: nenhum outro mereceu maior estima entre os homens, nem parece mais bem feito para cada um deles, quando o lêem.
Não é ele obra engenhosa do saber humano, posto que seu autor conheça a fundo o nosso coração e saiba falar-lhe a linguagem de suas aspirações íntimas; é a efusão de uma alma iluminada do céu e penetrada do profundo sentimento das coisas divinas.
Vejamos o primeiro capítulo da Imitação de Cristo:
Quem me segue não anda nas trevas, diz o Senhor (Jo 8,12). São estas as palavras de Cristo, pelas quais somos advertidos que imitemos sua vida e seus costumes, se verdadeiramente queremos ser iluminados e livres de toda cegueira de coração. Seja, pois, o nosso principal empenho meditar sobre a vida de Jesus Cristo.
A doutrina de Cristo é mais excelente que a de todos os santos, e quem tiver seu espírito encontrará nela um maná escondido. Sucede, porém, que muitos, embora ouçam freqüentemente o Evangelho, sentem nele pouco enlevo: é que não possuem o espírito de Cristo. Quem quiser compreender e saborear plenamente as palavras de Cristo é-lhe preciso que procure conformar à dele toda a sua vida.
Que te aproveita discutires sabiamente sobre a SS. Trindade, se não és humilde, desagradando, assim, a essa mesma Trindade? Na verdade, não são palavras elevadas que fazem o homem justo; mas é a vida virtuosa que o torna agradável a Deus. Prefiro sentir a contrição dentro de minha alma, a saber defini-la. Se soubesses de cor toda a Bíblia e as sentenças de todos os filósofos, de que te serviria tudo isso sem a caridade e a graça de Deus? Vaidade das vaidades, e tudo é vaidade (Ecle 1,2), senão amar a Deus e só a ele servir. A suprema sabedoria é esta: pelo desprezo do mundo tender ao reino dos céus.
Vaidade é, pois, buscar riquezas perecedoras e confiar nelas. Vaidade é também ambicionar honras e desejar posição elevada. Vaidade, seguir os apetites da carne e desejar aquilo pelo que, depois, serás gravemente castigado. Vaidade, desejar longa vida e, entretanto, descuidar-se de que seja boa. Vaidade, só atender à vida presente sem providenciar para a futura. Vaidade, amar o que passa tão rapidamente, e não buscar, pressuroso, a felicidade que sempre dura.
Lembra-te a miúdo do provérbio: Os olhos não se fartam de ver, nem os ouvidos de ouvir (Ecle 1,8). Portanto, procura desapegar teu coração do amor às coisas visíveis e afeiçoá-lo às invisíveis: pois aqueles que satisfazem seus apetites sensuais mancham a consciência e perdem a graça de Deus.
Capitulo I da Imitação de Cristo
Olá, estive esses dias afastada da internet, por motivo de saúde e tristeza pelo que aconteceu no Rio de Janeiro, queria acompanhar de perto todo o desenrolar do acontecimento e saber como a polícia iria reagir a tamanha bárbaria. Li sua post. ,eu tambem tenho esse livro Imitação de Jesus, sempre que posso leio, alguma passagem. "Quem me segue não anda nas trevas, diz Jesus". Essa fala nós tá fortaleza para seguirmos em frente mesmo com tristeza em nossa alma. Deus te abençoe. Abraços
ResponderExcluirObrigada, amigo, por lembrar de tão precioso livro, gostava de ler sempre o Cap.6)...
ResponderExcluirDas afeições desordenadas:
1. Todas as vezes que o homem deseja alguma coisa desordenadamente, torna-se logo inquieto...e não é verdade?? muitos ensinamentos importantes p/ vida espiritual.
Imitação de Cristo era para minha querida mãe, seu manual de cabeceira. Quanto ela propagava esse livro! Quantos ela gastou pelo uso, tendo que sempre comprá-lo. O último, minha filha pegou e o guarda como lembrança da avó que ela adorava. Também fiz uso dele, antes que minha filha, o tomasse para guardar de lembrança. Acho-o valioso. Valeu!!!
ResponderExcluirOlá irmão. Deus abençoe seu blog. Estamos juntos nessa e que Deus conduza a evangelização virtual de todos os blogs católicos hoje e sempre.
ResponderExcluirGrande abraço em Cristo,
Luciane
fundadora do blog Cotidiano Espiritual