- Pai, quanto o senhor ganha por hora?
O pai, num gesto severo, responde:
- Escuta aqui meu filho, isto nem a sua mãe sabe. Não amole, estou cansado!
Mas o filho insiste:
- Mas papai, por favor, diga, quanto o senhor ganha por hora?
A reação do pai foi menos severa e respondeu:
- Três reais por hora.
Disse o filho:
- Então, papai, o senhor poderia me emprestar um real?
O pai, cheio de ira e tratando o filho com brutalidade, respondeu:
- Então era essa a razão de querer saber quanto eu ganho? Vá dormir e não me amole mais!
Já era noite, quando o pai começou a pensar no que havia acontecido e sentiu-se culpado. Talvez, quem sabe, o filho precisasse comprar algo. Querendo descarregar sua consciência doída, foi até o quarto do menino e em voz baixa, perguntou:
- Filho, está dormindo?
O garoto respondeu sonolento e choroso:
- Não, papai!
- Olha, aqui está o dinheiro que me pediu: Um real!
- Muito obrigado, papai!
Disse o filho, levantando-se e retirando mais dois reais de uma caixinha que estava sob a cama:
- Agora já completei, papai! Tenho três reais. Poderia me vender uma hora de seu tempo?
(livro: Histórias que Evangelizam – Gilberto Gomes Barbosa – Comunidade Obra de Maria)
Tocante estória. Quantos pais absorvidos pelo trabalho e pelas preocupações do dia-a-dia esqueçem de se dedicar aos seus próprios filhos. Lutar pelo sustento material dos mesmos é válido e importante, mas, com certeza, não é tudo nem o essencial. Importante também é estar junto, com carinho, presença, partilha e descobertas. É isso aí. Gostei muito. Parabéns Jorge!! Um bom final de semana, abraços ;)
ResponderExcluirMuito linda a estória, reflete bem o que os pais de hoje fazem...
ResponderExcluirVisita meu blog:
filhodaigreja.blogspot.com
Abraços,
RdxP.