Desde quando as forças secretas dominaram o poder no México, começou uma árdua e implacável perseguição à Igreja Católica. Os cristãos heróis que resistiram à essa perseguição cruel foram conhecidos como: Cristeros. Vejamos esse epísódio comovente dos Cristeros.
A perseguição dos cristãos no México foi terrível.
Eis o texto de uma proclamação oficial, fixada nas portas das igrejas ao abrir-se o verão de 1926:
Art. 1º Qualquer indivíduo responsável por uma igreja será condenado a 50 pesos de multa e a um ano de prisão se os sinos soarem.
Art. 2º A mesma penalidade a todas as pessoas que ensinarem os filhos a rezar.
Art. 3º A mesma penalidade para as casas em que se encontrarem imagens de santos.
Art. 4º Qualquer pessoa que trouxer consigo medalhas e cruzes estará sujeita à mesma punição. [...]
(e assim sucessivamente, até o art. 30)
Tomasino de la Mora tem exatamente 17 anos. Em 27 de agosto de 1927, os soldados invadem a casa de seus pais.
O gen. Flores reservou-se o cuidado de interrogá-lo:
— Se me disseres o que sabes sobre os cristeros, deixo-te viver.
— O Sr. engana-se: livre continuarei a lutar por Cristo Rei com os meus companheiros. O combate pela liberdade religiosa não é, para nós, matéria opcional.
— Tu não sabes o que é a morte, fedelho!
— Com efeito, coisa semelhante ainda não me aconteceu. E ao senhor general?
Tomasino foi enforcado nessa mesma tarde, sem julgamento. Rius Facius conta que seu carrasco queria que ele mesmo passasse a corda em seu pescoço.
— Perdão, senhor, não entendo disso. É a primeira vez que me enforcam.
Os filhos de Cristo Rei enfrentam o sacrifício com alegria e valentia. Foi o caso igualmente de José Sánchez del Río, 13 anos. Cercado, em 5 de fevereiro de 1928, com o seu chefe de grupo, que acaba de ser ferido pelos Federais, cede-lhe seu cavalo, cobre-lhe a retirada, depois se entrega por falta de munição.
O menino é apunhalado cinco dias mais tarde à beira de uma cova aberta no cemitério de Sanhayo e liquidado a tiros. As lavadeiras do lugarejo descobrirão nos bolsos de um uniforme militar este simples bilhete:
"Minha mamãezinha. Fui apanhado e vão matar-me. Estou contente. A única coisa que me inquieta é que vais chorar. Não chores, nós nos encontraremos. José, morto por Cristo Rei".
(EPISÓDIO COMOVENTE DOS CRISTEROS “Os Vandeanos do México”)
Eis o texto de uma proclamação oficial, fixada nas portas das igrejas ao abrir-se o verão de 1926:
Art. 1º Qualquer indivíduo responsável por uma igreja será condenado a 50 pesos de multa e a um ano de prisão se os sinos soarem.
Art. 2º A mesma penalidade a todas as pessoas que ensinarem os filhos a rezar.
Art. 3º A mesma penalidade para as casas em que se encontrarem imagens de santos.
Art. 4º Qualquer pessoa que trouxer consigo medalhas e cruzes estará sujeita à mesma punição. [...]
(e assim sucessivamente, até o art. 30)
Tomasino de la Mora tem exatamente 17 anos. Em 27 de agosto de 1927, os soldados invadem a casa de seus pais.
O gen. Flores reservou-se o cuidado de interrogá-lo:
— Se me disseres o que sabes sobre os cristeros, deixo-te viver.
— O Sr. engana-se: livre continuarei a lutar por Cristo Rei com os meus companheiros. O combate pela liberdade religiosa não é, para nós, matéria opcional.
— Tu não sabes o que é a morte, fedelho!
— Com efeito, coisa semelhante ainda não me aconteceu. E ao senhor general?
Tomasino foi enforcado nessa mesma tarde, sem julgamento. Rius Facius conta que seu carrasco queria que ele mesmo passasse a corda em seu pescoço.
— Perdão, senhor, não entendo disso. É a primeira vez que me enforcam.
Os filhos de Cristo Rei enfrentam o sacrifício com alegria e valentia. Foi o caso igualmente de José Sánchez del Río, 13 anos. Cercado, em 5 de fevereiro de 1928, com o seu chefe de grupo, que acaba de ser ferido pelos Federais, cede-lhe seu cavalo, cobre-lhe a retirada, depois se entrega por falta de munição.
O menino é apunhalado cinco dias mais tarde à beira de uma cova aberta no cemitério de Sanhayo e liquidado a tiros. As lavadeiras do lugarejo descobrirão nos bolsos de um uniforme militar este simples bilhete:
"Minha mamãezinha. Fui apanhado e vão matar-me. Estou contente. A única coisa que me inquieta é que vais chorar. Não chores, nós nos encontraremos. José, morto por Cristo Rei".
(EPISÓDIO COMOVENTE DOS CRISTEROS “Os Vandeanos do México”)
Profetas e mártires, que belos exemplos. Obrigada pela partilha, Jorge. Uma ótima e abençoada semana para vc, boa noite :)
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