Sempre gostei das tardes de outono. Tanta coisa há para se falar sobre isso. Quando o vento sopra pelos galhos das árvores e as folhas mudam de cor... As conversas ao pé da escada... lembranças infindas que a saudade guarda dentro do meu coração.
Aproxima-se um dia muito especial. Gostaria de agradecer a todos pela amizade, pelo apoio, pelas visitas no meu blog. Que dia especial é esse?
Quando eu era muito pequeno minha avó paterna me levou na casa de uma vizinha que era uma senhora descendente de italianos. Seu marido era sapateiro. Para me agradar ela me perguntou:
Quer tomar um pouco do licor do padre? Eu olhei o que ela tinha nas mãos e vi uma bonita licoreira de vidro transparente no formato de um padre. A tampa era um chapéu de aba larga, também de vidro. O sorriso era acolhedor, o conteúdo da garrafa parecia bom, e era o "licor do padre"...
Sem saber o que era aquilo eu aceitei. E enquanto ela despejava o conteúdo daquele licor num copinho do conjunto da licoreira, eu observava aquele liquido transparente pouco azulado espalhando um perfumado odor de anis pela sala. Ela disse com um grande sorriso:
Isto é “aniseto”... o licor do padre.
Quando eu experimentei bem devagar o tal do “aniseto” gostei muito, pois era de fabricação caseira e quase não tinha álcool. Bem doce, ao modo que as crianças gostam.
Como eu venho de uma família muito católica, que desde cedo sempre me ensinou a religião através de histórias maravilhosas, a primeira coisa que me veio na cabeça foi: “Como é bom aquilo que é da Igreja,” – para mim aquilo era o licor do padre.
Hoje eu sei que chamava assim por que estava na licoreira de vidro, no formato de um padre. E na verdade o “aniseto” era a pronuncia “meio italiana” do anisete.
Anisete ou aniseta (do francês anisette) é uma bebida fermentada a base de anis, também chamado de licor de anis. Muito popular na Europa, principalmente na França, alguns o usam diretamente na xícara para adoçar o café expresso, não é conveniente adoçar o leite pois seu efeito fermentativo, acabaria por transformar o leite em coalho, é bem digestivo podendo ser tomado após as refeições. Pode ser servido puro numa taça ou num copo com gelo (mas neste caso a bebida fica leitosa). Café com uma colherzinha de anisete é o que há de melhor.
Quando li o livro da vida de Madre Mariana – a fundadora do Mosteiro da Imaculada Conceição em Quito (Equador), vi que ela também preparava uma bebida a base de anis que dava para algumas pessoas que lhe pediam e que tinha efeito curativo e que chamava de “Água de Anis”. Infelizmente no Mosteiro não se produz mais a "água de anis".
Mas todos devem estar pensando o por que eu estou tratando desse assunto hoje. Que relação teria o “aniseto” com as histórias religiosas que eu sempre trago?
Explico: É que hoje, comemoro com anisette, os dois anos de uma graça muito especial que recebi e que só descobri há um ano atrás: e que eu a chamo de “a graça da confirmação”.
Que graça é essa? Para mim foi uma surpresa muito grande. Tive a confirmação de que eu estava fazendo a coisa certa. Que era a vontade de Nossa Senhora que isso acontecesse.
Gostaria de compartilhar essa graça com todos vocês. MAS SOMENTE SABERÃO QUE GRAÇA É ESSA, SE TIVEREM A PACIENCIA DE LEREM:
http://almascastelos.blogspot.com.br/2011/04/o-aniversario-teve-confirmacao.html
Que Nossa Senhora lhes recompense ao cêntuplo todo o apoio e a amizade que recebi até hoje. Parabéns para todos nós.
Aproxima-se um dia muito especial. Gostaria de agradecer a todos pela amizade, pelo apoio, pelas visitas no meu blog. Que dia especial é esse?
Quando eu era muito pequeno minha avó paterna me levou na casa de uma vizinha que era uma senhora descendente de italianos. Seu marido era sapateiro. Para me agradar ela me perguntou:
Quer tomar um pouco do licor do padre? Eu olhei o que ela tinha nas mãos e vi uma bonita licoreira de vidro transparente no formato de um padre. A tampa era um chapéu de aba larga, também de vidro. O sorriso era acolhedor, o conteúdo da garrafa parecia bom, e era o "licor do padre"...
Sem saber o que era aquilo eu aceitei. E enquanto ela despejava o conteúdo daquele licor num copinho do conjunto da licoreira, eu observava aquele liquido transparente pouco azulado espalhando um perfumado odor de anis pela sala. Ela disse com um grande sorriso:
Isto é “aniseto”... o licor do padre.
Quando eu experimentei bem devagar o tal do “aniseto” gostei muito, pois era de fabricação caseira e quase não tinha álcool. Bem doce, ao modo que as crianças gostam.
Como eu venho de uma família muito católica, que desde cedo sempre me ensinou a religião através de histórias maravilhosas, a primeira coisa que me veio na cabeça foi: “Como é bom aquilo que é da Igreja,” – para mim aquilo era o licor do padre.
Hoje eu sei que chamava assim por que estava na licoreira de vidro, no formato de um padre. E na verdade o “aniseto” era a pronuncia “meio italiana” do anisete.
Anisete ou aniseta (do francês anisette) é uma bebida fermentada a base de anis, também chamado de licor de anis. Muito popular na Europa, principalmente na França, alguns o usam diretamente na xícara para adoçar o café expresso, não é conveniente adoçar o leite pois seu efeito fermentativo, acabaria por transformar o leite em coalho, é bem digestivo podendo ser tomado após as refeições. Pode ser servido puro numa taça ou num copo com gelo (mas neste caso a bebida fica leitosa). Café com uma colherzinha de anisete é o que há de melhor.
Quando li o livro da vida de Madre Mariana – a fundadora do Mosteiro da Imaculada Conceição em Quito (Equador), vi que ela também preparava uma bebida a base de anis que dava para algumas pessoas que lhe pediam e que tinha efeito curativo e que chamava de “Água de Anis”. Infelizmente no Mosteiro não se produz mais a "água de anis".
Mas todos devem estar pensando o por que eu estou tratando desse assunto hoje. Que relação teria o “aniseto” com as histórias religiosas que eu sempre trago?
Explico: É que hoje, comemoro com anisette, os dois anos de uma graça muito especial que recebi e que só descobri há um ano atrás: e que eu a chamo de “a graça da confirmação”.
Que graça é essa? Para mim foi uma surpresa muito grande. Tive a confirmação de que eu estava fazendo a coisa certa. Que era a vontade de Nossa Senhora que isso acontecesse.
Gostaria de compartilhar essa graça com todos vocês. MAS SOMENTE SABERÃO QUE GRAÇA É ESSA, SE TIVEREM A PACIENCIA DE LEREM:
http://almascastelos.blogspot.com.br/2011/04/o-aniversario-teve-confirmacao.html
Que Nossa Senhora lhes recompense ao cêntuplo todo o apoio e a amizade que recebi até hoje. Parabéns para todos nós.
Parabéns pelo seu aniversário e pelo aniversário do Blog. Grandes lembranças do passado, tambem eu sinto saudades quando podíamos nos encontrar mais vezes e conversármos sem pressa. Abraços do seu irmão.
ResponderExcluirQuero lhe desejar toda a felicidade, toda saude, todo bem. Aqui rezamos por voce.
ResponderExcluirJorge, meu querido amigo, parabéns pelo seu aniversário e pelo aniversário do seu blog!
ResponderExcluirQue edificante é a história de seu blog! Eu já a tinha lido antes, mas foi muito bom lê-la de novo e recordá-la!
Tu és um homem de Deus e é disso que o mundo precisa hoje: homens de Deus (sem excluir as mulheres é claro)!