Na última postagem escrevi sobre Rocamadour, a aldeia dos milagres. Agora restava escrever sobre o que restou de Santo Amadour e o ódio revolucionário que queria destruí-lo.
Rocamadour foi sem dúvida escolhido pela Providência para ser um desses lugares onde grandes prodígios se sucedem. Desde os primeiros tempos do cristianismo sabia-se que por ali repousava o corpo de Amadour. Mas onde exatamente? Numa das grutas, um oratório, dedicado ao Santo, é há séculos lugar de oração e milagres. Roc (em francês = rocha), portanto Rocamadour é a rocha, a gruta onde viveu Santo Amadour.
A lista de milagres ocorridos em Rocamadour é interminável. O monge Alberico publicou crônicas narrando, nas suas mais belas páginas, os inúmeros milagres.
No entanto as Revoluções Anti-Cristãs odiavam esse lugar santo. E de forma especial a Revolução Francesa que perseguiu cruelmente os católicos, fazendo com que muitas igrejas ficassem abandonadas, esquecidas e “encerradas” nas florestas francesas. Já narrei anteriormente a famosa e belíssima história do Pinta-Roxo (o pássaro que Nossa Senhora quis dar ao Menino Jesus).
http://almascastelos.blogspot.com/2010/04/o-pinta-roxo.html
Mas voltemos a Rocamadour e o fim trágico de Santo Amadour.
Ódio Revolucionário
Terrivelmente impressionante é o relato deixado nos arquivos de Rocamadour por uma paroquiana, a respeito da pilhagem do santuário, praticada pelos protestantes em 1562: “quando os huguenotes [calvinistas franceses] fizeram uma fogueira dentro da igreja paroquial de Santo Amadour, desejando assim queimar o seu corpo, Deus não o permitiu. Eles o despedaçaram então, roubando o relicário de prata”.
O santuário foi pois saqueado, e por dois séculos aqueles lugares veneráveis se degradaram. Do corpo de Amadour, incorrupto e flexível como em vida, nunca mais se ouviu falar. Diante de sua perfeição, não se detiveram as mãos sacrílegas dos que alegavam “reformar” a Religião. Sem ele, as peregrinações diminuíram enormemente. E quase desapareceram.
A Revolução Francesa de 1789 não fez senão agravar o estado de ruína daqueles lugares.
Animado pelas aparições de Nossa Senhora – sobretudo em La Salette, na rue du Bac (Paris) e em Lourdes – o fervor católico se reacende no século XIX. Oratórios e capelas de Rocamadour passam por restaurações, e hoje podem ser vistos em bom estado. E ainda envoltos na aura de santidade que não os abandonou jamais.
Assim Nelson Ribeiro Fragelli termina seu artigo: “Não foi fácil deixar Rocamadour no dia seguinte.” [...] “Tentava discernir à distância, num ultimo olhar, aquela aldeia grandiosa, de pedras brancas envoltas na névoa. Sem poder explicar o que são saudades, pois não se encontra vocábulo equivalente na língua francesa, eu já estava dominado por esse sentimento.”
(Trecho do escrito por Nelson R. Fragelli na Revista “Catolicismo” de junho de 1991)
Rocamadour foi sem dúvida escolhido pela Providência para ser um desses lugares onde grandes prodígios se sucedem. Desde os primeiros tempos do cristianismo sabia-se que por ali repousava o corpo de Amadour. Mas onde exatamente? Numa das grutas, um oratório, dedicado ao Santo, é há séculos lugar de oração e milagres. Roc (em francês = rocha), portanto Rocamadour é a rocha, a gruta onde viveu Santo Amadour.
A lista de milagres ocorridos em Rocamadour é interminável. O monge Alberico publicou crônicas narrando, nas suas mais belas páginas, os inúmeros milagres.
No entanto as Revoluções Anti-Cristãs odiavam esse lugar santo. E de forma especial a Revolução Francesa que perseguiu cruelmente os católicos, fazendo com que muitas igrejas ficassem abandonadas, esquecidas e “encerradas” nas florestas francesas. Já narrei anteriormente a famosa e belíssima história do Pinta-Roxo (o pássaro que Nossa Senhora quis dar ao Menino Jesus).
http://almascastelos.blogspot.com/2010/04/o-pinta-roxo.html
Mas voltemos a Rocamadour e o fim trágico de Santo Amadour.
Ódio Revolucionário
Terrivelmente impressionante é o relato deixado nos arquivos de Rocamadour por uma paroquiana, a respeito da pilhagem do santuário, praticada pelos protestantes em 1562: “quando os huguenotes [calvinistas franceses] fizeram uma fogueira dentro da igreja paroquial de Santo Amadour, desejando assim queimar o seu corpo, Deus não o permitiu. Eles o despedaçaram então, roubando o relicário de prata”.
O santuário foi pois saqueado, e por dois séculos aqueles lugares veneráveis se degradaram. Do corpo de Amadour, incorrupto e flexível como em vida, nunca mais se ouviu falar. Diante de sua perfeição, não se detiveram as mãos sacrílegas dos que alegavam “reformar” a Religião. Sem ele, as peregrinações diminuíram enormemente. E quase desapareceram.
A Revolução Francesa de 1789 não fez senão agravar o estado de ruína daqueles lugares.
Animado pelas aparições de Nossa Senhora – sobretudo em La Salette, na rue du Bac (Paris) e em Lourdes – o fervor católico se reacende no século XIX. Oratórios e capelas de Rocamadour passam por restaurações, e hoje podem ser vistos em bom estado. E ainda envoltos na aura de santidade que não os abandonou jamais.
Assim Nelson Ribeiro Fragelli termina seu artigo: “Não foi fácil deixar Rocamadour no dia seguinte.” [...] “Tentava discernir à distância, num ultimo olhar, aquela aldeia grandiosa, de pedras brancas envoltas na névoa. Sem poder explicar o que são saudades, pois não se encontra vocábulo equivalente na língua francesa, eu já estava dominado por esse sentimento.”
(Trecho do escrito por Nelson R. Fragelli na Revista “Catolicismo” de junho de 1991)
Vejam o que Santa Teresa de Ávila diz sobre a Reforma Protestante:
ResponderExcluir“Vendo eu tantas desgraças, compreendi que forças humanas não bastavam para atalhar o fogo ateado por esses hereges.” p.29 (Caminho de Perfeição)
A Reforma Protestante foi, de fato, uma coisa demoníaca! Digo isso não para generalizar que os protestantes são pessoas más e ruins. Com efeito, há tanto católicos maus, como protestantes maus. Mas também não podemos negar que o ódio que os protestantes tinham no início da Reforma era algo demoníaco: destruíam igrejas, quebravam imagens, profanavam as relíquias sagradas, etc.
E até hoje muitos protestantes têm um ódio tremendo as coisas católicas.
Uma vez uma amiga me inscreveu num grupo ecumênico no Facebook. Eu, ingenuamente, postei alguns textos sobre Nossa Senhora. Foi o bastante para despertar numa mulher velha e feia que se dizia católica no passado e protestante no presente um ódio terrível contra a Virgem Santíssima: essa mulher criticou a fé católica na qual outrora ela fora batizada e crescera e disse que Nossa Senhora não era virgem, além de ter criticou muitas outras verdades católicas da fé católica.
Então eu deixei de participar da palhaçada daquele grupo ecumênico, que inclusive era administrado por um católico e membro do Opus Dei. E esse católico teve o desplante de me dizer indiretamente que eu estava fazendo proselitismo contra aquele católica apostata que tinha deixado a Igreja Católica e passado para o protestantismo...., aquela bruxa horrorosa e feia de corpo e de alma.