Sincero! Eis uma bela palavra que deve figurar no vocabulário de todo bom cristão.
Quem a teria inventado?
Ora, foram os romanos, “Sincero” vem do velho, do velhíssimo latim. Eis a poética e tranqüila viagem que fez o “sincero” para vir de Roma até a letra “S” dos nossos bons dicionários.
Os romanos fabricam certos tipos de vasos de uma cera especial. Esta cera, era às vezes tão pura e perfeita que os vasos se tornavam transparentes. Em alguns casos chegava-se a distinguir um objeto (um colar, uma pulseira ou um dado) que estivesse colocado no interior do vaso. Para o vaso, assim fino e límpido, dizia o romano vaidoso:
- Como é lindo! Parece até que não tem cera! é um vaso “sine cera”.
“Sine” em latim quer dizer “sem” – como “sine die” (em latim), ou seja, “sem dia certo”
Assim “sine cera” queria dizer: sem cera!
“Sine cera” era, pois, uma certa qualidade de vaso perfeito, finíssimo, delicado, que deixava ver através de suas paredes.
Da antiga cerâmica romana o vocábulo “sine cera” passou a ter significação, muito mais elevada. “Sincero” é aquele que é franco, leal, verdadeiro; que não oculta; que não usa disfarce, malícia ou dissimulação. O sincero, à semelhança do vaso romano, deixa ver, através de suas palavras, os nobres sentimentos de seu coração.
A sinceridade (ensinava o saudoso professor Silva Ramos) deve vir sempre ligada à delicadeza e à bondade.
Há muita gente, pouco educada, que confunde “sinceridade” com “grosseria”!
O sincero, à semelhança dos preciosos vasos romanos, deve ser fino e delicado.
A Delicadeza e a Sinceridade não são só irmãs: são também cunhadas. A Educação as uniu de tal modo que elas jamais poderão deixar de ser boas amigas e companheiras.
(Lendas do Céu e da Terra – Malba Tahan)
Quem a teria inventado?
Ora, foram os romanos, “Sincero” vem do velho, do velhíssimo latim. Eis a poética e tranqüila viagem que fez o “sincero” para vir de Roma até a letra “S” dos nossos bons dicionários.
Os romanos fabricam certos tipos de vasos de uma cera especial. Esta cera, era às vezes tão pura e perfeita que os vasos se tornavam transparentes. Em alguns casos chegava-se a distinguir um objeto (um colar, uma pulseira ou um dado) que estivesse colocado no interior do vaso. Para o vaso, assim fino e límpido, dizia o romano vaidoso:
- Como é lindo! Parece até que não tem cera! é um vaso “sine cera”.
“Sine” em latim quer dizer “sem” – como “sine die” (em latim), ou seja, “sem dia certo”
Assim “sine cera” queria dizer: sem cera!
“Sine cera” era, pois, uma certa qualidade de vaso perfeito, finíssimo, delicado, que deixava ver através de suas paredes.
Da antiga cerâmica romana o vocábulo “sine cera” passou a ter significação, muito mais elevada. “Sincero” é aquele que é franco, leal, verdadeiro; que não oculta; que não usa disfarce, malícia ou dissimulação. O sincero, à semelhança do vaso romano, deixa ver, através de suas palavras, os nobres sentimentos de seu coração.
A sinceridade (ensinava o saudoso professor Silva Ramos) deve vir sempre ligada à delicadeza e à bondade.
Há muita gente, pouco educada, que confunde “sinceridade” com “grosseria”!
O sincero, à semelhança dos preciosos vasos romanos, deve ser fino e delicado.
A Delicadeza e a Sinceridade não são só irmãs: são também cunhadas. A Educação as uniu de tal modo que elas jamais poderão deixar de ser boas amigas e companheiras.
(Lendas do Céu e da Terra – Malba Tahan)
Há muita gente, pouco educada, que confunde “sinceridade” com “grosseria”!
ResponderExcluirIsso é uma tremenda verdade!
Fui seminarista há alguns anos atrás. E, no seminário, tanto o padre formador quanto os colegas de seminário confundiam sinceridade com grosseria. Eles acham que para ser sinceros ou "autênticos" deveriam dizer qualquer coisa ao outro; e também achavam que deveriam demonstrar todo tipo de sentimento, para serem "autênticos".
Foi uma convivência muito difícil a que tive nesse seminário, por causa dessa idéia errada que eles tinha de sinceridade, de "autenticidade", como gostavam de dizer.
Olá amiga eu concordo com a pessoa de cima que falou que muitos confundem sinceridade com grosseria, mas muitas vezes eu procuro usar a honestidade e a sinceridade, que as vezes até confunde as pessoas é complicado isso, bom o que vale é o que a gente pensa se somos bons tudo melhor ainda e como ser humano a gente erra e acerta todos somos assim, bom amiga esse assunto é muito bom de falar mais leva tempo para explicar o nosso sentimento em relaçâo a tudo bjs com carinho sempre Leila
ResponderExcluirSinceridade é uma especiaria que utilizo sempre naquilo que como e naquilo que cozinho.Gostei muito deste texto e também quero agradecer-lhe a sua visita ao meu cantinho.
ResponderExcluirObrigada
Chegou num momento em que a sinceridade paira por lá sempre pairou, mas num momento dificil e o coração fala por si com tinta um bocadinho escura. É a vida...
Beijinhos amiga
Utilia Ferrão
Sinceridade não é dizer as coisas de maneira bruta ou grosseira.
ResponderExcluirÀs vezes, podemos e precisamos dizer as coisas com rigor, mas isso não deve significar brutalidade ou grosseira por mais que ela esteja disfarçada de nobres sentimentos ou causas.
Santo Afonso Maria de Ligório, no seu livro PRÁTICA DO AMOR A JESUS CRISTO, nos ensina que, quando tratamos ou corrigimos o próximo com suavidade ou caridade, isso traz mais efeitos dos que um repreensão agressiva.
Não usemos a necessidade de correção para descarregar a nossa ira sobre o próximo.
Vejam este trecho da PRÁTICA DO AMOR A JESUS CRISTO:
ResponderExcluir6. Oh! como é certo que se ganha mais pela doçura do que pela severidade! S. Francisco de Sales dizia que não há nada mais amargo do que a noz verde, mas, quando bem preparada, ela se torna doce e agradável; o mesmo se dá com as correções, acrescentou; embora desagradem, naturalmente, contudo, quando feitas com caridade e doçura, são aceitas de boa vontade e produzem mais fruto. S. Vicente de Paulo narrava que, no governo de seu instituto, fizera apenas três repreensões severas, crendo ter boas razões para assim agir; mas que sempre se arrependera, porque nenhuma surtira efeito; ao passo que as que foram feitas com mansidão sempre tiveram bom resultado.
Santo Afonso Maria de Ligório, Prática do Amor a Jesus Cristo, Capítulo VI, Quem ama a Jesus Cristo ama a mansidão, nº 6.
São Tomas de Aquino, que escreveu a grandiosa Suma Teológica tem um capitulo que fala sobre a correção fraterna. Lá São Tomas nos ensina até como devemos corrigir nossos superiores. Claro que sempre com muito respeito e sempre com muita educação. Ser sincero, jamais significa ser grosseiro. Obrigado a todos pelos comentários.
ResponderExcluirNão sabia a origem da palavra "sincero" e adorei saber.
ResponderExcluirObrigada pela visita ao meu blog.
Meu pai (falecido) era primo do Uchio Gaeta, mas só o vi uma vez e tb era criança na época. Eu morava em Jaú e ele foi fazer um show na cidade. meu pai fez questão de hospedá-lo em casa.
Se vc é Gaeta podemos ou não sermos parentes. Na Europa, as crianças que eram enjeitadas pelas mães, e colocadas na roda (aquela roda que existia nas igrejas antigas), recebiam como sobrenome, o nome da cidade na qual eram encontradas. Daí Gaeta, Porto, Braga, Breslau ... Mas com o tempo se constituiu em sobrenome, pois as crianças formaram famílias. O fato de ter o sobrenome "Gaeta" indica que nos idos de antigamente, algum parente foi uma criança deixada na roda dos enjeitados na cidade de Gaeta.
Bjkas e uma 4ª-feira maravilhosa para vc.
www.gosto-disto.com