Um dia, um escorpião quis atravessar um
rio.
O rio era largo e rápido, e o escorpião
parou para reconsiderar a situação. Ele não via nenhum caminho através. Corria
rio acima e rio abaixo e não achava nenhum modo de atravessá-lo.
De repente, ele viu um sapo sentado nos
juncos na margem da correnteza.
"Olá, Sr. Sapo!" - cumprimentou
o escorpião - "Você faria a gentileza de me dar uma carona nas suas costas
para atravessar o rio?"
"Ora, ora, Sr. Escorpião! Se eu o
colocar em minhas costas o senhor vai me ferroar." – respondeu o sapo.
“De modo algum” – disse o escorpião – “jamais
iria ferroar um amigo que estivesse me ajudando; mesmo porque se eu lhe ferroar
você morrerá e eu não conseguirei atravessar o rio”.
Pensando nessa lógica mortal, o sapo
resolveu acreditar no sapo e colocando-o em suas costas, pôs-se a atravessar o
rio.
A correnteza era forte, a água tentava
arrastar o sapo, mas com suas nadadeiras fortes o sapo ia em frente rumo à
outra margem.
Quase chegando ao final se sua trajetória,
o sapo sentiu o ferrão doloroso do escorpião em suas costas.
“Porque você fez isso? ” - Indagou o
sapo muito bravo.
Ao que o escorpião respondeu: “Perdoe-me,
não pude evitar. É do meu instinto, é minha natureza”. E dizendo isso lançou-lhe
outra ferroada.
A água forte e lamacenta rodopiou em
volta deles, o sapo esperneando ao máximo para conseguir chegar na outra margem,
mas já com dores fortíssimas, sentia um torpor intenso a afetar seus membros.
“Seu traidor!!” – gritou o sapo.
O escorpião saltitou das costas do sapo
e atingiu a outra margem do rio, e saiu correndo deixando o sapo agonizando que
acabou morrendo.
NOTA
DO BLOG: Desconheço o autor dessa estória. Uns dizem Irmãos Grimm, outros dizem
que a estória foi copiada de outro autor. Porém ela retrata a mais pura
verdade. Não nos aproximemos dos escorpiões deste mundo moderno que só sabem
fazer o mal. Mais cedo ou mais tarde você poderá ser atingido e se corromper
pelos maus exemplos e pela vida péssima dos maus. Nos afastemos de todas más
amizades, pois aquele ditado é bem verdadeiro: “dize-me com quem andas que te
direi quem és”