Durante o reinado de Carlos
I, vários homens, envolvidos numa conjuração, foram levados à presença de um
juiz.
Ao ser iniciado o
julgamento, notou-se que os réus, temerosos da sentença, mostravam-se agitados
e apreensivos, exceto um jovem escocês que se mantinha em surpreendente
tranqüilidade. Sorria ao atentar no teor dos companheiros e fitava o juiz com
seus olhos serenos e felizes.
Ao chegar a sua vez, o juiz
chamou-o. Ergueu-se o moço, sem sombra de receio, e apresentou ao magistrado um
papel que trazia sob o gibão. Era uma ordem régia que o indultava.
-Vá em paz, meu amigo –
disse-lhe o juiz. – Está livre.
Eis a razão por que o
escocês se mostrava tão sereno ao passo que o terror dominava os companheiros.
Ele era o único que trazia o perdão do rei.
Fonte: Lendas do Céu e da Terra
Nenhum comentário:
Postar um comentário