Já se passaram tantos anos. Lembro-me com alegria das primeiras postagens, dos primeiros amigos que me apoiaram, dos católicos que reuni aqui. De tudo isso, agradeço ao Bom Jesus e sua Santíssima Mãe. Agradeço a todos que me ajudaram com as visitas ao meu Blog e espero ter contribuído para ajudar, converter ou ao menos entreter quem passou por aqui.
Mas hoje, completando 9 anos de existência, lembro também com tristeza, quanto sofri também, e como desse sofrimento terrível surgiu o Blog Almas Castelos. Só Deus o sabe. Mas do sofrimento e da penitência brotam bons frutos.
Então, o que pedir depois desses 9 anos de existência? Devo pedir perdão por todas as pessoas que me perseguiram e me maltrataram. Devo pedir perdão por todas as pessoas que me fizeram sofrer. Devo pedir perdão por todos aqueles que eu quis ajudar, mas me atiraram as pedras do desprezo e da incompreensão. Devo pedir perdão por todos os que me criticaram e me xingaram por eu estar contando histórias de Deus. Essas pessoas existem, por incrível que possa parecer. Devo pedir perdão por todas essas pessoas e especialmente por mim e pelos meus pecados, para que Deus me perdoe e me faça ser cada vez mais fiel no cumprimento de minha obrigação de contar histórias e fazer apostolado. Perdão, meu Deus. Rogai por todos nós Santa Mãe de Deus.
Coincidentemente, foi pensando em todas essas coisas que, inesperadamente, uma mensagem chega através do meu e-mail sobre “perdão”. Coincidência? É uma história. Gostei tanto que não resisti em postar nesta ocasião. O autor da história é desconhecido, mas a fonte da História é do ótimo Blog Aletéia. Passo a narra-la.
O PERDÃO DO SENHOR JESUS CRISTO
Na igreja do povoado espanhol de Furelos é venerado um Crucifixo que tem o braço direito desprendido da cruz e abaixado.
Conta-se que, aos pés de um grande crucifixo junto ao confessionário dessa Igreja, um pecador confessou certa vez os seus pecados e o padre hesitou em absolvê-lo, porque o pobre homem recaía sempre nas mesmas faltas. O sacerdote lhe administrou o perdão de Cristo, mas repetiu:
— Procura não mais recair.
O penitente prometeu. Mas era fraco – e recaiu. Tornou então ao sacerdote, que o acolheu desta vez com severidade:
— Desta vez não te absolvo!
O penitente replicou:
— Quando eu prometi, fui sincero. Mas também sou fraco. Padre, dê-me a absolvição!
E novamente o confessor o perdoou, mas reforçou com ênfase:
— É a última vez!
Algum tempo depois, o penitente voltou. O sacerdote foi áspero:
— Você recai sempre! O seu propósito não é sincero.
O penitente respondeu:
— É verdade, padre, que eu recaio sempre, porque sou fraco, porque sou doente. Mas o meu arrependimento é sincero!
O padre, porém, não recuou:
— Não. Não há perdão para você.
Do Crucifixo, no entanto, sentiu-se um pranto. O Cristo Crucificado desprendeu a mão direita da cruz e, levantando-a, traçou sobre a cabeça daquele pecador o sinal da absolvição. Ao mesmo tempo uma voz dirigida ao sacerdote foi ouvida:
— Tu não derramaste o teu sangue por ele!
COMENTÁRIO: Realmente é necessário o arrependimento sincero e a promessa de não mais cometer o pecado para que a confissão seja válida. Justiça e Misericórdia, são o equilíbrio. Quando o arrependimento é sincero Deus, que conhece nossos corações, nos dará graças especiais para não mais pecar. As nossas fraquezas nos as combatemos com as orações. Se não rezarmos, como poderemos querer melhorar? A oração é o remédio mais seguro para o fortalecimento da nossa alma.
Havendo arrependimento sincero e a promessa de não pecar mais, o padre pode dar-nos a absolvição de nossos pecados.
"Então, Pedro, aproximando-se, lhe perguntou: Senhor, até quantas vezes meu irmão pecará contra mim, que eu lhe perdoe? Até sete vezes? Respondeu-lhe Jesus: Não te digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete” (Mateus 18. 21,22).
Fonte: https://pt.aleteia.org/2017/11/01/quando-o-braco-de-cristo-se-soltou-de-um-crucifixo-para-absolver-um-pecador/