Na cidade de Nazaré, um jovem marceneiro foi procurado por fariseus para que fizesse uma peça simples de madeira, uma simples cruz. Às ordens dadas pelos fariseus eram de que fosse feita a mais simples possível e mais barata, no entanto a madeira teria que suportar o peso de um homem durante um bom tempo. O marceneiro aceitou o trabalho e combinou o preço. A partir daí o jovem começou a pesquisa da melhor madeira e optou pela mais nobre de todas, trabalhou durante horas e horas do dia na confecção deste trabalho. Até que no prazo combinado, os fariseus vieram pegar a encomenda. Ficaram completamente absortos com a peça, tal a beleza da obra. Quando um deles exclamou:
_ Que absurdo! Nós pedimos uma peça simples, não uma obra de arte. Não vamor pagar um centavo a mais além do combinado. Esta madeira servirá apenas para crucificar um homem. O marceneiro não falou nada e recebeu o combinado.
Após três anos, Jesus ao iniciar a sua via crucis se encontra com a sua última criação. Aquela peça de madeira que tinha trabalhado com tanto amor. Não foi a surpresa de todos que viam aquele jovem sofrendo daquela forma tamanha, quando o mesmo abraça a peça e a beija. Como se estivesse dizendo: até que enfim. Naquele momento, Jesus pensava nos momentos em que esculpira a peça e nas suas meditações. O seu último trabalho de marceneiro fora um verdadeiro ato de amor pela humanidade. A cada toque que esculpira na madeira era uma oração que subia aos céus ao Pai pelos pecadores. Derramara o seu suor santo com tanto amor e devoção na confecção daquela peça. Quão grande consolo o reencontro com aquela peça que havia talhado.
Segue o cortejo até o calvário e Nosso Senhor finalmente vê o momento derradeiro, no qual irá se unir a sua criação. Quanta dor e quanto amor! Na perfeição Divina, o último trabalho daquele jovem operário serviria para o seu próprio sofrimento e morte. Por isso havia escolhido a madeira mais nobre, porque a mais nobre das mortes seria a Sua e, também, deixaria o seu maior legado: a sua Cruz. A mais bela peça esculpida com Amor e Dor.
Veja que estória interessante. È um belo conto.
ResponderExcluirO jovem marceneiro.
Na cidade de Nazaré, um jovem marceneiro foi procurado por fariseus para que fizesse uma peça simples de madeira, uma simples cruz. Às ordens dadas pelos fariseus eram de que fosse feita a mais simples possível e mais barata, no entanto a madeira teria que suportar o peso de um homem durante um bom tempo. O marceneiro aceitou o trabalho e combinou o preço. A partir daí o jovem começou a pesquisa da melhor madeira e optou pela mais nobre de todas, trabalhou durante horas e horas do dia na confecção deste trabalho. Até que no prazo combinado, os fariseus vieram pegar a encomenda. Ficaram completamente absortos com a peça, tal a beleza da obra. Quando um deles exclamou:
_ Que absurdo! Nós pedimos uma peça simples, não uma obra de arte. Não vamor pagar um centavo a mais além do combinado. Esta madeira servirá apenas para crucificar um homem.
O marceneiro não falou nada e recebeu o combinado.
Após três anos, Jesus ao iniciar a sua via crucis se encontra com a sua última criação. Aquela peça de madeira que tinha trabalhado com tanto amor. Não foi a surpresa de todos que viam aquele jovem sofrendo daquela forma tamanha, quando o mesmo abraça a peça e a beija. Como se estivesse dizendo: até que enfim. Naquele momento, Jesus pensava nos momentos em que esculpira a peça e nas suas meditações. O seu último trabalho de marceneiro fora um verdadeiro ato de amor pela humanidade. A cada toque que esculpira na madeira era uma oração que subia aos céus ao Pai pelos pecadores. Derramara o seu suor santo com tanto amor e devoção na confecção daquela peça. Quão grande consolo o reencontro com aquela peça que havia talhado.
Segue o cortejo até o calvário e Nosso Senhor finalmente vê o momento derradeiro, no qual irá se unir a sua criação. Quanta dor e quanto amor! Na perfeição Divina, o último trabalho daquele jovem operário serviria para o seu próprio sofrimento e morte. Por isso havia escolhido a madeira mais nobre, porque a mais nobre das mortes seria a Sua e, também, deixaria o seu maior legado: a sua Cruz. A mais bela peça esculpida com Amor e Dor.