A noite vem descendo devagarzinho.
O homem atento, observa na quietude do silencio.
Uma estrela aqui, outra ali e outra mais acima.
Que distância elas tem uma das outras...
Se elas pudessem pensar talvez pensariam:
“Estou no isolamento”.
Mas aqui debaixo, na Terra, quando
observamos o conjunto das estrelas,
elas não nos dão a impressão de isolamento.
Mas sim de harmonia celeste.
E no entanto elas estão tão distantes uma das outras...
Assim são os bons nos tempos de trevas...
Parecem isolados... sozinhos...
Mas no conjunto do mundo são
uma harmonia que brilha na noite...
Ouvimos aqui e acolá noticias de
pessoas conservadoras...
fatos dignos de nota...
resistência ao mundo moderno e ateu.
Mas... Mas... Mas...
Do alto do Céu, os anjos olham para nós
Vêem um mundo escuro como a noite,
mas estrelado pelas almas dos que
sofrem perseguição por amor à Deus.
Uma linda constelação de almas brilhantes.
No auge do sofrimento, do isolamento,
da perseguição moral silenciosa e cruel,
haverá aqueles que pensam:
“Estou sozinho, no meio desse mundo de pecados?”
E é isso que nossos inimigos quer que pensemos.
Que estamos sozinhos, isolados e portanto liquidados.
Até silenciam as noticias de que em toda a parte
do mundo, nos estados e nas cidades,
a juventude ainda procura a música clássica,
ainda há o gosto pelos trajes tradicionais,
ainda há os que rezam e resistem
aos disparates da modernidade.
E nesse contexto eu brado de coração:
“Não estamos sós. E sabemos disso”.
É só ir às salas de concertos musicais e
vemos que estão repletas de jovens de
todas as idades. Em alguns ambientes o
gosto pelos trajes tradicionais ainda vive.
Longe das pessoas medíocres, ainda há os
que gostam da boa e saudável conversa.
É só procurarmos que achamos tudo isso.
As trevas desse mundo contemporâneo somente serviram
para realçar o céu estrelado das almas
católicas que ainda anseiam por
Civilização Cristã.
Só quem é da noite não vê a luz das almas-estrêlas, como
os morcegos e as corujas do mundo moderno. Esses
procuram o negrume da noite, vivem para isso.
Apesar do isolamento que muitas pessoas sentem,
até mesmo entre as próprias pessoas que as rodeiam,
se procurarem ainda vão encontrar suas "irmãs-estrêlas",
mas é preciso procurar, ir nos ambientes onde os gostos
bons convergem para o mesmo fim.
Mas tenhamos sempre claro que são estrelas que precisam ser
encontradas, pois vivemos na noite da história, e numa noite
das mais escuras e tenebrosas.
PORÉM, jamais nos esqueçamos que depois da noite, vem
o sol. E no sol não se enxergarão mais estrelas, apesar delas sempre
continuarem a existir, por que TUDO será Luz.
E ninguém poderá deter a Aurora do bom senso
e do bom gosto.
Termino clamando pela mais bela das Estrêlas:
Stela Matutina, ora pro nobis
(Estrela da Manhã, Rogai por nós – trecho da Ladainha de Nossa Senhora)
AUTORIA: Jorge do Blog Almas Castelos
Estrelas e almas estrelas. Bonita comparação.
ResponderExcluirParabéns ao escritor desse artigo.
Gostei muito desse blog e quero dar parabéns a quem escreveu este artigo! Também quero fazer parte desse grupo de almas-castelos! Selma.
ResponderExcluirSaudações
ResponderExcluirMaravilhoso artigo, de profunda análise e compreensão do momento em que vivemos!
Sem dúvida não estamos sozinhos, além dos outros homens que buscam uma vida mais justa e verdadeira, estão conosco,todos os anjos e santos do Senhor.
Um abraço.
Este texto pela terceira vez se perdeu no meio do Blog de maneira misteriosa, quando tentei recuperá-lo apareceu como nova publicação.
ResponderExcluirEle não se perdeu, mas perdido está o Blogger, infernizando a vida de muitos. No meu blog Alfa&Ômega, muitos não conseguem comentar. O poema tem uma forma rica de nos apresentar as situações conflitivas oriundas deste mundo secular. "As trevas desse mundo contemporâneo somente serviram
ResponderExcluirpara realçar o céu estrelado das almas
católicas que ainda anseiam por
Civilização Cristã."
É confortante saber que não estamos sozinhos! Abraços!