quinta-feira, 14 de setembro de 2017

A Fábula do Escorpião e do Sapo

Um dia, um escorpião quis atravessar um rio.

O rio era largo e rápido, e o escorpião parou para reconsiderar a situação. Ele não via nenhum caminho através. Corria rio acima e rio abaixo e não achava nenhum modo de atravessá-lo.

De repente, ele viu um sapo sentado nos juncos na margem da correnteza.

"Olá, Sr. Sapo!" - cumprimentou o escorpião - "Você faria a gentileza de me dar uma carona nas suas costas para atravessar o rio?"

"Ora, ora, Sr. Escorpião! Se eu o colocar em minhas costas o senhor vai me ferroar." – respondeu o sapo.

“De modo algum” – disse o escorpião – “jamais iria ferroar um amigo que estivesse me ajudando; mesmo porque se eu lhe ferroar você morrerá e eu não conseguirei atravessar o rio”.

Pensando nessa lógica mortal, o sapo resolveu acreditar no sapo e colocando-o em suas costas, pôs-se a atravessar o rio.

A correnteza era forte, a água tentava arrastar o sapo, mas com suas nadadeiras fortes o sapo ia em frente rumo à outra margem.

Quase chegando ao final se sua trajetória, o sapo sentiu o ferrão doloroso do escorpião em suas costas.

“Porque você fez isso? ” - Indagou o sapo muito bravo.

Ao que o escorpião respondeu: “Perdoe-me, não pude evitar. É do meu instinto, é minha natureza”. E dizendo isso lançou-lhe outra ferroada.

A água forte e lamacenta rodopiou em volta deles, o sapo esperneando ao máximo para conseguir chegar na outra margem, mas já com dores fortíssimas, sentia um torpor intenso a afetar seus membros.

“Seu traidor!!” – gritou o sapo.

O escorpião saltitou das costas do sapo e atingiu a outra margem do rio, e saiu correndo deixando o sapo agonizando que acabou morrendo.


NOTA DO BLOG: Desconheço o autor dessa estória. Uns dizem Irmãos Grimm, outros dizem que a estória foi copiada de outro autor. Porém ela retrata a mais pura verdade. Não nos aproximemos dos escorpiões deste mundo moderno que só sabem fazer o mal. Mais cedo ou mais tarde você poderá ser atingido e se corromper pelos maus exemplos e pela vida péssima dos maus. Nos afastemos de todas más amizades, pois aquele ditado é bem verdadeiro: “dize-me com quem andas que te direi quem és”