terça-feira, 27 de setembro de 2016

A grande provação

Há certas coisas que valem a pena repetir, porque nos fazem bem. Recebi esse texto por e-mail de um amigo. Não sei quem é o autor, mas tenho certeza de que todos os que lerem vão fazer bom proveito. Vamos lá:

No ventre de uma mãe havia dois bebês. Um perguntou ao outro:

- Você acredita em vida após o parto?

O outro respondeu:

- É claro. Tem que haver algo após o parto. Talvez nós estejamos aqui para nos preparar para o que virá mais tarde.

- Bobagem - disse o primeiro - Que tipo de vida seria esta?

O segundo disse:

- Eu não sei, mas haverá mais luz do que aqui. Talvez nós poderemos andar com as nossas próprias pernas e comer com nossas bocas. Talvez teremos outros sentidos que não podemos entender agora.

O primeiro retrucou:

- Isto é um absurdo. O cordão umbilical nos fornece nutrição e tudo o mais de que precisamos. O cordão umbilical é muito curto. A vida após o parto está fora de cogitação.

O segundo insistiu:

- Bem, eu acho que há alguma coisa e talvez seja diferente do que é aqui. Talvez a gente não vá mais precisar deste tubo físico.

O primeiro contestou:

- Bobagem, e, além disso, se há realmente vida após o parto, então, por que ninguém jamais voltou de lá?

- Bem, eu não sei - disse o segundo - mas certamente vamos encontrar a Mamãe e ela vai cuidar de nós.

O primeiro respondeu:

- Mamãe, você realmente acredita em Mamãe? Isto é ridículo. Se a Mamãe existe, então, onde ela está agora?

O segundo disse:

- Ela está ao nosso redor. Estamos cercados por ela. Nós somos dela. É nela que vivemos. Sem ela este mundo não seria e não poderia existir.

Disse o primeiro:

- Bem, eu não posso vê-la, então, é lógico que ela não existe.

Ao que o segundo respondeu:

- Às vezes, quando você está em silêncio, se você se concentrar e realmente ouvir, você poderá perceber a presença dela e ouvir sua voz amorosa.

(Este foi o modo pelo qual um escritor Húngaro explicou a existência de Deus)

Desconheço o autor.