segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Obediência

Irei me ausentar por algum tempo muito curto. Por isso desejo a todos um Santo Natal e um ano novo (2015) com muita paz e virtude.

Feliz Natal e próspero ano novo.

História de hoje:

Obediência.

Na pequena cidade de Limeira, junto à linha férrea, achava-se, um dia, o guarda-chaves em seu posto no momento em que chegava o rápido paulista, quando viu seu filhinho, menino de seis anos, a correr alegremente para ele, sem cuidar do trem que já fumegava na curva.

Em sua corrida precipitada, o pequenito aproximou-se da linha; pretendia, decerto, atravessá-la. Mas não teria tempo. Seria, fatalmente, colhido e esmagado pela locomotiva.

Ao guarda-chaves não fora lícito abandonar seu posto para acudir o filho. Bem sabia que uma negligência de sua parte poderia causar uma catástrofe e a perda de centenas de vidas. Que fez naquela indecisão angustiosa, na luta entre o dever de homem e o amor de pai? Teve a feliz idéia de gritar, energicamente, ao pequeno:

- Pára aí!

O menino, prestes a transpor o leito da linha, obedeceu como um autômato, no momento mesmo em que o rápido passava num torvelinho de poeira.

Na obediência aos pais e aos mestres, está a salvação da juventude.

A obediência aumenta o valor das nossas ações e conduz rapidamente à mais alta perfeição.

As boas obras, feitas por obediência, têm valor mais alto do que quando praticadas por vontade própria. Quem obedece sacrifica sua vontade a Deus. Porque a obediência leva celeremente à mais alta perfeição, é que que os sábios cristãos a denominam virtude excelentíssima e de caminho seguríssimo para o céu. Ensina a Sagrada Escritura: “Obediência é melhor que sacrifício”.

Devemos ouvir, respeitar e atender àqueles que têm, por direito, autoridade sobre nós.

O princípio da autoridade é a base de toda sociedade bem-organizada.

A autoridade é uma coisa sublime perante a qual o espírito se inclina sem que o coração se humilhe.

Quais são os que têm , por direito, autoridade sobre nós?

Deus em primeiro lugar. Ele é o autor necessário e universal. Tem, portanto, autoridade plena e pessoal sobre todas as coisas.

“Vós sois o meu Deus; os meus destinos estão em vossas mãos.” (Ps.,30,15.)

Os pais, em segundo lugar.

Os mestres e os chefes, os superiores.

E podemos ler no Novo Testamento:

“Que todo homem seja submisso às autoridades superiores, porque não há poder que não venha de Deus”. (Rom.,13,1.)