segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Quase morreu, se o anjo não a salvasse

Desde muitos anos eu tenho uma devoção aos Santos Anjos e em especial a São Miguel Arcanjo. Já li muitas histórias a respeito desses mensageiros de Deus. Esses maravilhosos seres angélicos acompanham os homens, vêem a movimentação da terra, e se entristecem quando o homem é ingrato a Deus.

Não tenho o hábito de ler revistas, mas às vezes leio algumas. Recentemente veio parar em minhas mãos a notícia de uma revista que há muito tempo eu não via: "Família Cristã". Entre as matérias que eu pude ver, uma me chamou a atenção de forma especial. Transcrevo parte da reportagem:

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Era por volta das 18 horas do dia 10 de janeiro de 2011 quando a analista de Recursos Humanos Aline Alves estava parada para atravessar a rua, na esquina entre as ruas 24 de Maio e Barão do Bom Retiro, no bairro do Engenho Novo, Rio de Janeiro (RJ), até que aconteceu algo inesperado.

“Estava parada a poucos metros do semáforo, quando veio uma senhorinha na minha direção e perguntou se eu poderia ajudá-la a atravessá-la na faixa de pedestres. A princípio hesitei, porque eu não queria caminhar até a faixa e, como a mulher andava com dificuldade, isso me atrasaria. Mas acabei cedendo. Enquanto esperávamos o sinal fechar, um ônibus não conseguiu fazer a curva e subiu a calçada no exato lugar onde eu estava parada antes”, relata a jovem, que se emociona só de lembrar.

“Comecei a tremer vendo a cena e me esqueci da velhinha. Até hoje não sei pra que lado que ela foi. Já voltei várias vezes ao lugar, atrás dela, perguntei a algumas pessoas, mas ninguém diz ter visto uma pessoa com as descrições que dei. A única coisa que sei é que se não fosse aquele santo anjo eu teria sido atropelada ou até mesmo morta com o tamanho do acidente”, completou.
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Família Cristã 921 - Set/2012
Inserido por: Família Cristã
Fonte: Revista Família Cristã Data de publicação: 02/10/2013
http://www.paulinas.org.br/familia-crista/pt-br/?system=news&action=read&id=5103

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

A luz da candeia

Ensinava o santo abade João a um velho monge, mas este, pouco favorecido pela memória, depressa lhe esquecia as lições. Receoso, entretanto, de enfadar o santo com repetidas perguntas, não ousava buscar novos esclarecimentos para as suas dúvidas.

Um dia o bondoso abade, dando tento da timidez e da delicadeza exagerada do monge, ordenou-lhe que acendesse uma candeia e, com esta, uma outra; e logo lhe perguntou:

- Essa candeia, que acendeu a outra, perdeu alguma coisa de seu brilho ou ficou desmerecida em seu lume?

Respondeu o discípulo:

- Não, padre.

Tornou o santo:

- Pois venham a mim centenas de discípulos com mil perguntas e não perderei a menor parcela da luz da caridade divina.

Aparecestes, luz divina, àquele que estava como em trevas de pecados; aparecei, também, a meu espírito quando leio e medito vossa palavra na Sagrada Escritura. Ó luz divina que nunca escureceis, ó resplendor celeste que nunca tendes treva, ó dia formoso que nunca anoiteceis, ó sol rutilante que não tendes ocaso, caminhai com vossa formosura e entrai nesta alma que está desejosa de vossa claridade; enchei-a de vosso clarão divino para que em vós entenda a verdade, por vós a pratique, e goze de vós que sois a eterna verdade.

Favorecei-nos, misericordioso Deus, na nossa salvação, com o Vosso auxílio, a fim de que meditemos agradecidos nos portentosos eventos pelos quais nos outorgastes vidas e imortalidade. Por Jesus Cristo, Nosso Senhor, Amém.

Autor: (D.) – Lendas do Céu e da Terra